quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Faxina de fim de ano

Chegado o final de mais um ano, o melhor mesmo é fazer uma ampla faxina na nossa vida. E tem que ser uma faxina de verdade. Nada de deixar os problemas para serem resolvidos no próximo ano. O que é ruim tem que ficar no passado e se ele insistir em acompanhá-lo no ano novo, ponha Jesus em sua vida e ele vai operar de verdade.

Eu já fiz o mesmo, larguei antigos vícios, estou correndo dos pessimistas, dos agourentos e daqueles que só pensam em produzir o mal para se dar bem na vida e nada mais. E olha que conheço gente assim aos montes.

Prefira as coisas mais simples da vida. Ir a uma Praça, visitar a um amigo distante, ouça boa música, respire fundo, viva mais intensamente sua família, tenha saudades das coisas boas e as alimente sempre.

E tem mais, cultive um jardim, faz um bem enorme. Se você não tem como livrar-se dos políticos, considerando que sua atividade profissional está ligada diretamente a ele, procure pelo menos se cercar de administradores do bem.

Nada de se aliar a enganadores, a compradores de votos, aos agiotas da política, esses vírus perniciosos e que fazem um mal danado ao País.

No mais, aproveite a vida da melhor maneira. Faça amigos, tenha um bicho de estimação, ame as crianças e os idosos. O tempo passa muito rápido para ser desperdiçado com as maldades daqueles que alimentam o ódio, a inveja e a intriga.

Maranhão aprovado em Campina
O radialista Morib Macedo disse neste dia 30, na rádio Correio, que a rejeição ao nome de Zé Maranhão em Campina não é mais como antes. E Isso é verdade. Por ocasião do encerramento do Auto de Natal, Zé viveu uma noite incomum e que chamou a atenção de todos. Muitas crianças, senhores e senhores tiraram fotos ao lado do Governador e até pediram autógrafo.

A ressaca do líder (sic)
Foi estupendo saber que o Senhor Cássio, em seu twitter (em pleno dia de Natal), deixou um recado para os seus seguidores, afirmando que estava com uma ressaca daquelas. Bom exemplo dá esse cidadão não é?

Traidores e traídos
É melhor deixar para anunciar a traição na Semana Santa. Tem tudo a ver.

Um 2010 espetacular para todos. Tenham Jesus no coração e serão felizes!

Acompanhe abaixo dois momentos fotográficos do bom momento vivido por Zé Maranhão em Campina


quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

A nossa vergonha

Bem sei que poderia chegar às festividades natalinas com um assunto mais ameno. Só que não dá pra calar quando recebi via e-mail levantamento da própria Câmara dos Deputados sobre a atuação dos nossos deputados federais lá em Brasília.

Pasmem vocês, dos parlamentares que obtiveram votação significativa em Campina Grande nas eleições para deputado federal em 2006, apenas o deputado Vital do Rêgo Filho (PMDB-PB) direcionou suas emendas para a cidade, em relação ao Orçamento Geral da União – OGU 2010.

Segundo os dados, divulgados no portal da Câmara dos Deputados (www.camara.gov.br), Vitalzinho direcionou a Campina Grande a sua emenda, no valor de R$ 22 milhões, propondo aplicação em “Infra-estrutura Urbana” (pavimentação com paralelepípedo e asfalto).

Os demais parlamentares que obtiveram votações em Campina Grande simplesmente ignoraram a cidade, propondo investimentos em outros municípios ou deixando a verba em aberto.

Vejamos o que constata o relatório final das emendas dos parlamentares:


Parlamentar
Vital do Rêgo Filho - 52.521 votos - R$ 22 milhões para “projetos de Infra-estrutura Urbana (pavimentação com paralelepípedo e asfalto) – destinação: Campina Grande

Rômulo Gouveia - 54.356 votos - R$ 12 milhões para “investimento em Projetos de Inclusão Digital”, no Ministério da Ciência e Tecnologia – sem destinação específica

Damião Feliciano - 12.005 votos - R$ 12 milhões para “projetos de Infra-estrutura Turística”, no Ministério do Turismo – destinação: João Pessoa

Luiz Couto - 2.375 votos - R$ 12 milhões – projetos de “modernização hospitalar” – destinação: João Pessoa

Marcondes Gadelha - 1.738 votos R$ 41 milhões – projeto de duplicação da BR 104, que liga os estados Paraíba e Pernambuco, via Departamento Nacional de infra-estrutura de Transporte – DNIT

É uma constatação estarrecedora, principalmente quando vejo a atuação do meu amigo Rômulo Gouveia, que tentou ser prefeito de Campina Grande, mas não logrou êxito nas duas disputas contra Veneziano.

E não adianta assessores me enviarem mensagens afirmando que Rômulo assim age porque não confia no prefeito. Não cola mesmo amigos.
Lamentável também a posição do médico Damião Feliciano, o homem da Rádio Panorâmica FM, que destina 12 milhões para João Pessoa, embora saiba que nesse caso específico, tenha investido politicamente naquela região.

Depois desse quadro, o que esses parlamentares irão dizer aos seus eleitores quando chegar 2010? O que dizer? Muitos irão perguntar qual a participação deles nas efetivações da nova Feira da Prata, no Sistema Integrado de Ônibus, na Vila Olímpica Plínio Lemos, na construção de centros comerciais, nas obras que virão da feira Central, na revitalização da Avenida Juscelino Kubitscheck, nas obras da Casa do Artesão, nas reformas do Teatro Municipal, dentre tantas outras ações que estão fazendo de Campina uma cidade bem melhor pra se viver!

Meu pai na STTP
Aviso ao assessor de vereador que insiste em querer macular a minha honra, que o meu pai – o advogado, professor e poeta Apolônio Cardoso, não é funcionário da STTP. Sugestão: vá procurar uma coisa útil para produzir assessor, talvez melhor direcionar seu chefe a desenvolver Campina Grande, tarefa que parece difícil diante da sua pouca capacidade de criação. Talvez consiga sair do ócio em que se mantém.

Cabeludo não dá sossego
O prefeito Veneziano continua impiedoso com a oposição e proporcionando resultados positivos para a população. Está dando um show no Projeto Natal dos Sonhos e ainda executando obras importantes, como as do PAC e casa do Artesão. De quebra ainda entregou neste mês um Centro Comercial na maternidade municipal para comerciantes que ocupavam fiteiros na calçada da mesma maternidade. E tudo de graça, sem nenhum custo para os negociantes.

Na próxima coluna: Cássio trai ex-prefeito da região de Campina que agora é maranhista.

Natal de bênçãos para todos!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

A origem do mal

O Papa Bento XVI discorreu recentemente sobre um tema polêmico e que aflige a humanidade desde os seus primórdios. O papa disse que a origem do mal está no próprio homem e no uso errado de sua liberdade. Apesar de divergir da forma como atua a Igreja Católica em alguns pontos da sua atuação aqui na terra, principalmente quando o assunto é política partidária, nesse aspecto concordo com o Sumo Pontífice.

E não precisamos ir muito longe para buscar exemplos da aplicação do mal na nossa vida cotidiana. Vejamos as atitudes dos políticos, que se aliam a meios de comunicação para propagar a mentira, a difamação e a calúnia.

O prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rêgo, um jovem probo, honesto, o mesmo Vené humilde que se mantém igual aos tempos do solitário vereador de oposição, tem sofrido diabos nas mãos do grupo Cunha Lima nesses últimos quatros anos.

Foram tantas as mentiras que só não abalaram mais Veneziano porque ele tem uma fé muito grande em Jesus Cristo. Vocês devem lembrar daquele ‘circo’ armado pelo presidente da Assembléia Legislativa quando esteve na AABB exibindo umas tais “notas fiscais frias”. A denúncia ganhou as páginas dos jornais que até hoje não ‘engolem’ o atual prefeito. Foi destaque nas emissoras de TV e nos sites apaixonados por Cunha Lima.

O mesmo presidente da Assembléia, obviamente da família Cunha Lima, esteve mais uma vez em Campina Grande e com um relatório em mãos, um calhamaço de mais de 30 páginas, denunciou ‘irregularidades’ no Programa Fome Zero. Naquele dia, até mesmo uma das TVs foi chamada para transmitir ao vivo o espetáculo montado nas dependências da Câmara Municipal.

As ditas denúncias do Senhor Presidente da Assembléia foram tão vazias e não resultaram em nada como sempre. Foram instaladas Comissões Processantes pelos vereadores de oposição ao prefeito, por várias vezes, mas não encontraram nada de errado. Obviamente que queriam apenas fazer o mal, não importando se a honra de um homem estivesse em jogo. Lançaram-no ao fogo como fizeram com tantos inocentes que a história conhece muito bem.

Assessores em nome do mal
Recebi a informação dando conta que assessor de vereador estaria urdindo armação na tentativa de me prejudicar. Pode vir quente que estou fervendo amigo...

Tiro no pé
Na festa de confraternização do Governo do Estado com a imprensa campinense, dia 12 último, uma cena despertou a atenção dos que estavam por perto de determinado profissional de imprensa. Na realização do sorteio de brindes, ele abre a boca e diz: “pelo que conheço, só babão vai ganhar brindes”. No prêmio seguinte ele é sorteado e ficou sem graça, obviamente arrependido do que dissera.

Perseguido
Por falar na festa, foi mesmo curioso observar antigos amantes do grupo cassista ‘perseguindo’ o Governador José Maranhão nos salões da Casa de Recepções La Costa do bairro do Catolé.

Mal educados
Um grupo de pessoas já muito bem identificado está sempre ‘prestigiando’ a presença do Governador José Maranhão em Campina. No Concerto de Natal, dia 16, no Parque do Povo, essa turma, dizem patrocinada por ativista cultural, tentou vaiar o Governador, mas os aplausos foram superiores. Afinal de contas, o Governador não veio apenas assistir o espetáculo da Orquestra Sinfônica, mas liberar nada menos que R$ 700 mil para ajudar a Prefeitura nas obras de recuperação do Teatro Municipal Severino Cabral.

Biliu eclético
O cantor de forró Biliu de Campina, conhecido por sua musicalidade e por defender músicas regionais, foi um dos expectadores do citado Concerto de Natal. Mas ficou à distância das autoridades. Preferiu o anonimato. Tem suas razões...

Perdido?
O ex-governador Cássio ou está perdido ou ainda tem cartas que ainda não exibiu no jogo da política. Depois que retornou dos EUA não disse pra que veio. Na sua última caminhada solitária pelo Estado, foi fazer política em Ouro Velho e em outros municípios sem expressão política.

Deputado pra que mesmo?
Nas solenidades presididas pelo prefeito Veneziano, apenas temos visto a participação do deputado federal Vital Filho – Vitalzinho, nas liberações de suas emendas para obras importantes em Campina. E os demais parlamentares, o que danado andam fazendo hein?

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

O viaduto de lá e o de cá

É impressionante como a classe política paraibana tem se amiudado nas discussões que dizem respeito ao desenvolvimento do Estado. Vejamos o caso da proposta do Governo do Estado para construir um viaduto em João Pessoa, mas que sofre a relutância do prefeito Ricardo Coutinho. O Governo Maranhão tem intenções de melhorar o trânsito na Capital, enquanto Coutinho ameaça não permitir a concretização da obra, provavelmente com medo nos louros que possa ganhar Maranhão com um investimento dessa envergadura.

Acompanhando o noticiário sobre essa queda de braço lá na Capital, inevitável não recordar o episódio para a construção do Viaduto de Campina Grande (entendido por alguns como passarela).

No caso de Campina, lembro-me das queixas do prefeito Veneziano Vital e do secretário de Planejamento à época, Érico Miranda, que lamentavam o fato do então Governador Cássio não ter discutido o assunto com a Prefeitura Municipal e não realizado entendimentos com a sociedade civil. Miranda declarou também que sequer a licença de construção foi providenciada pelo Governo do Estado.

No caso do viaduto de Campina, houve um grave desrespeito ao Poder Municipal e à cidade como um todo, bem diferente do caso do Governador José Maranhão que busca a Prefeitura de João Pessoa para os entendimentos prévios, digno de quem sabe separar as diferenças político-partidárias.

O fato de não ter havido este entendimento por parte do então Governo Cássio para com a Prefeitura de Campina resultou no que Campina Grande inteira já tem conhecimento. Um viaduto inútil, construído a preço de ouro – R$ 28 ou R$ 30 milhões, e com acessos que não proporcionam o desafogar do trânsito nas ruas propostas anteriormente. Falta de aviso é que não foi...

Neste espaço, republico foto retirada de um Orkut de antigo assessor do então Governador Cássio, mostra o viaduto vazio, enquanto abaixo dezenas de carros em congestionamento.

Twitter’s e ruídos

Sinceramente, não gostei dessa nova ferramenta da Internet. Lá me interessa saber que político A ou B pegou um taxi sem ar condicionado em São Paulo e esqueceu o celular com o motorista, aquele que declarou amores ao nosso Estado e tantos outros que falam besteirol do seu dia-a-dia? Prefiro o velho Orkut ou as formas convencionais de conversação.

Radiografia?
Não quero parecer perseguidor da Campina FM, emissora que tenho um profundo carinho, mas que tem se notabilizado por estar longe da realidade. Refiro-me à série “Radiografia da Educação” que vem sendo produzido pela rádio. Dias desses o prefeito Veneziano Vital foi procurado por um repórter para falar sobre o assunto. O prefeito lamentou a forma como o levantamento estava sendo produzido e disse que a Campina FM estava evidenciando apenas um lado, quando mais de 80 escolas já haviam sido reconstruídas ou reformadas e 40 laboratórios de informáticas já haviam sido ampliados. Veneziano se mostrou indignado como a velha Campina do saudoso guerreiro Hilton Motta tem tratado as questões municipais.

A nossa universidade
Aquele deputado que andou espalhando outdoors pelo Estado sobre suas ações bem que poderia produzir seus programas radiofônicos numa produtora particular. Lamentável que esteja usando estúdio de universidade para esta finalidade. Deve ser parceria com a direção da instituição que sempre declarou amores a chefe político paraibano.

A força de Ramalho
A obstinação e influência da líder Socorro Ramalho nas eleições do PT de Campina Grande e da Paraíba tem sido o fiel da balança. Socorro, que não perde o foco do seu trabalho à frente da 3ª Região de Ensino, tem sido uma guerreira nesse processo e feito a diferença. Ao lado de outra obstinada, Terezinha Cavalcante, Socorro vai somando apoios importantes para as eleições do partido no próximo dia 06.

Prestígio
Professor Arnaldo e o amigo Demóstenes apresentam todo sábado na rádio comunitária FM Lagar do bairro das Malvinas, programa radiofônico que tem despertado as atenções da população, principalmente dos moradores do bairro. O prefeito Veneziano Vital será um dos entrevistados deste final de ano.

Regime Militar
Dias desses encontrei o professor Arnaldo, que como eu, é um grande apaixonado pelas histórias comoventes do Regime Militar e conversamos demoradamente sobre o tema. Por falar no assunto, aviso aos interessados que brevemente estarei republicando reportagens especiais sobre o assunto, rememorando aquele trabalho que fiz no jornal impresso A Palavra e que me rendeu muitas homenagens e felicitações da Assembléia Legislativa e da Câmara Municipal.

Kennedy na TV
O amigo jornalista Kennedy Sales, que já tem espaço na TV Itataré, agora apresenta o Esporte no 9, na TV Borborema. Kennedy tem talento de sobra e apresenta o programa com muita desenvoltura. Não deixa a dever a nenhum outro apresentador. Parabéns amigo.

Última
A chapa vai esquentar em 2010...

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Maldade jornalística

O que a TV Paraíba (de novo) fez com o prefeito Veneziano Vital do Rêgo no último dia 26, por ocasião da assinatura da ordem de serviço para início das reformas no Teatro Severino Cabral, não se faz. Pensando bem, às vezes surpreendo-me em vão. O que esperar de uma emissora, cujos proprietários sempre estiveram ligados a grupos políticos interessados em ver o ‘Cabeludo’ na sarjeta.

Pois bem, dia 26, por volta das 10h30. Um dia marcante para o movimento cultural e também para Campina Grande. O palco foi o Teatro Municipal Severino Cabral para assinatura da ordem de serviço para as tão esperadas reformas na casa de espetáculos.

Estavam todos lá. Eneida Agra, a grande diva do teatro, Alexandre Tann, Kátia e Gabmar Cavalcante esbanjando talento com marchas carnavalescas, o ator e diretor Álvaro Fernandes; o jornalista Hermano José, homem também de teatro; além de dezenas de pessoas que atuam e se identificam com o teatro direta ou indiretamente.

Como não poderia ser diferente, lá estavam todos os jornalistas, de todas as emissoras, de todas as cores. Imaturo, pensava que a TV Paraíba está por lá para dar uma cobertura daquelas. O momento exigia isso! O prefeito Veneziano, cumprindo obviamente sua missão de homem público, ouvia os clamores da classe artística e anunciava o início das reformas na Casa de Espetáculos.

Eis que terminada a solenidade, enquanto me dirigia ao interior do Teatro, para vê-lo mais intimamente, deparo-me com a equipe da TV Paraíba num lugar ermo do equipamento, uma dependência às escondidas, que mesmo em período de funcionamento, nada representa para a grandeza dos espetáculos que ali acontecessem.

E na ‘passagem” da repórter (que isento de qualquer responsabilidade na matéria), o termo abandono soou como uma faca cravada em meu peito. Logo me dirigi ao companheiro Carlos Magno, Coordenador de Comunicação da Prefeitura, a quem tratei de comunicar-lhe da maldade jornalística patrocinada pela emissora afiliada à Vênus Platinada.

Magno ficou pasmo. Não acreditava que a TV Paraíba seria capaz de distorcer os fatos, tachando o teatro de abandonado. E não está abandonado mesmo. Bem diferente dos equipamentos cinemas São José e Capitólio. Lá sim, existe um quadro adverso.

No caso do Capitólio, objeto de matéria infeliz feita pela mesma TV recentemente, registre-se o fato que o prédio é tombado pelo Instituto Histórico do Patrimônio Público, ação que não permite qualquer reforma no local. No antigo cinema São José, o Governo do Estado, no então Governo Cássio, foi feito uma reforma, mas aquele Governo não teve a decência de entregá-lo à classe artística e nem à Prefeitura para que pudesse administrá-lo.

Voltando ao caso do Teatro, fiquei mais indignado (e todos ficaram), quando a TV Paraíba exibiu a matéria no seu JPB. Terrível. Uma negação do jornalismo sério e comprometido com a verdade. Sinais de revanchismo, de quem, deliberadamente, planejou uma reportagem com finalidades bem específicas. E foi bem mais além da maldade, quando disse que o equipamento estava interditado pelo Ministério Público, no que não é verdade.

A TV PB não disse, no entanto, que em 2006, a PMCG perdeu R$ 500 mil de verbas federais para reformar o Teatro justamente porque, na gestão do Senhor Cássio, não houve prestação de contas em obras do Ginásio O Meninão.

De toda sorte, resta-nos saber que as TVs Borborema, Correio e Itataré fizeram uma matéria como ela realmente deve ser mostrada. Com seus atores preocupados com a cultura e com a verdade. Lamentável.

Jota Júnior Presidente
O cerimonialista Celino Neto elevou o cargo do prefeito de Bayeux para Presidente daquela cidade. Foi durante a inauguração do Shopping do Automóvel, em Campina Grande, dia 26 passado.

Zé ou Vené?
A frase “O Senador de Vené é Zé”, que não é minha, causou rebuliço na Paraíba. De qualquer forma, isso mostra que o PMDB tem bons nomes para 2010.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Sem rumo e sem fé...

O arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Pagotto, tem razão quando disse que aqui na Paraíba se deu mal quando resolveu enveredar para o mundo da política. E não adianta se fazer de vítima não, porque o representante da Igreja Católica é apaixonado pelo PSDB e ponto final.

Bem recentemente, de forma exclusiva, publiquei página inteira na versão impressa de A Palavra mostrando a vida sacerdotal de Aldo Pagotto no Estado do Ceará, que foi apelidado de “Dom Tucano de Batina”.

Assim que chegou ao nosso Estado queria proibir padres de falarem em política e foi o primeiro a sair em defesa do senhor Cássio. Apareceu no guia eleitoral, lamentou, através de nota, a apreensão dos famosos envelopes amarelos por parte da Polícia Rodoviária Federal e quase foi às lágrimas quando soube que Cássio foi cassado pelo TRE e depois pelo TSE.

Essa de dizer que foi usado por grupos políticos é apenas uma estratégia para tentar desmontar a péssima imagem adquirida em nosso Estado, principalmente junto a grupos católicos que, de forma anônima, desde 2004 apóiam uma campanha contra compra de votos.

Dizem que o silêncio de Pagotto, que nunca mais saiu em defesa de Cunha Lima, se deve também ao fato da situação desconfortável vivida pelo candidato do PSDB ao Governo para 2010. Lá na Capital do Estado, centro maior das atenções políticas e eclesiásticas, falam que o Arcebispo anda com pouca fé no futuro do PSDB paraibano. Amém!

Gouveia abona o crime?
O meu amigo deputado federal Rômulo Gouveia, que sempre me cumprimenta festivamente em encontros fortuitos, pisou na bola quando disse não ao fim do foro privilegiado. Os demais parlamentares, como Vitalzinho, Manoel Júnior, Armando Abílio, Marcondes Gadelha, etc, votaram a favor da derrubada deste benefício esdrúxulo imposto pela Câmara Federal. Concordo com o deputado Régis Oliveira (PSC-SP), relator da emenda, quando lamentou o resultado da votação, ocorrida dia 18 último. A PEC teve 260 votos a favor, 121 contrários e 31 abstenções. A proposta foi derrotada porque são necessários pelo menos 308 votos para que uma emenda constitucional seja aprovada na Câmara.

Dos tempos da Colônia
É bom o deputado Rômulo Gouveia saber que o foro privilegiado é uma herança deixada pela política adotada no tempo que o Brasil era uma colônia portuguesa. Naquele tempo, onde a escravidão era uma coisa normal, não se admitia que um político ou uma pessoa ‘importante' para a colônia fosse julgado da mesma maneira que um cidadão comum.
A Constituição de 1988, embora considerada a mais democrática de todas as Constituições brasileiras, não previu expressamente a vedação de foro privilegiado. Pelo contrário, estabelece até mesmo quem terá direito ao foro. Apesar disso, o seu art. 5o, XXXVII, dispõe que "não haverá juízo ou tribunal de exceção", tornando nossa atual carta magna ambígua, abrindo brechas para políticos e alguns "privilegiados" cometerem crimes sem receber punição alguma.

Jornalismo criminoso

O jornalista Cláudio Humberto, que escreve para diversos jornais brasileiros, tem realmente um compromisso com o jornalismo às avessas. Publicou na edição desde dia 19, pasmem, a seguinte nota: “Obra empacada - O PAC empacou em Campina Grande. A construção de 337 casas populares foi interrompida em 2008, mesmo com a Caixa depositando sua parte, 80% do valor total. A deficiência é da prefeitura da cidade, que não honrou os 20% que lhe cabem, diz a turma de Dilma Rousseff”.

Jornalismo criminoso2
Todo mundo sabe que as obras do PAC de Campina Grande são as mais avançadas da Paraíba. O prefeito Veneziano, inclusive, já entregou até moradias para famílias do bairro do Araxá. Esse rapaz sempre esteve a serviço do PSDB – aquele partido que faz um mal danado ao País.

Jornalismo criminoso3
No ano passado, esse mesmo Cláudio Humberto publicou absurdos contra o prefeito Veneziano Vital. Chegou a publicar que o prefeito estaria ganhando apenas R$ 172,53. citando como fonte o dublê de produtor Dércio Alcântara. Uma lástima esse tipo de jornalismo que se pauta por políticos comprometidos com a mentira.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Cozete nunca mais?

O Partido dos Trabalhadores, ex-morada da sua antiga estrela, não quer mais acolher de jeito nenhum a ex-prefeita de Campina Grande – Cozete Barbosa (fotos em momentos distintos, recente e em protestos do Sintab no passado). Correm de Cozete como o diabo corre da cruz. Será que esse procedimento é correto? Cozete merece mesmo esse tratamento e ser ‘queimada’ na fogueira das vaidades petistas?

Apesar dos deslizes promovidos no passado com aquela desastrosa aliança com o PSDB do senhor acostumado a trair – Cássio Cunha Lima, acredito que Cozete merece uma segunda chance.

Inegável recordar que Cozete deu tudo de si pelo PT. Lembro-me bem dos seus cabelos longos, esbanjando saúde e beleza, nas lutas renhidas em defesa dos servidores municipais.

E não eram protestos políticos como os promovidos pelo Sintab de hoje. Naqueles tempos, o Sindicato tinha mesmo muito o que reclamar, mas isso é tema para uma outra coluna.

Não consigo esquecer da Cozete, ao lado do então vereador Veneziano Vital do Rêgo (foto ao lado), naquela memorável sessão que autorizou criminalmente a venda da nossa Celb (companhia de energia elétrica).
No livro do jornalista Apolinário Pimentel – Parem as Máquinas, a venda da Celb é enfocada também com uma fotografia mostrando Cozete empunhando uma lamparina, enquanto Veneziano era acossado por seguranças para que o “cabeludo” não fosse às vias de fato com os algozes da venda da Celb.

O Grupo de Resistência Petista (GRP), distribuiu nota à imprensa destacando o desejo do PT em seguir adiante aliado a partidos comprometidos com o Presidente Lula, mas criticou o fato de Cozete querer agora filiar-se ao partido: “que a senhora Cozete Barbosa, merece todo o nosso respeito, contudo, politicamente temos motivos de sobra para desejar que ela permaneça distante do nosso partido. O que estranhamos é que a senhora Cozete Barbosa, só se lembre do PT as vésperas dos processos de eleições internas, assim ela o fez no ultimo pleito atuando indevidamente em prol de uma candidata a presidente do PT municipal, candidata esta que nas eleições municipais do ano passado, apoiou, votou e desfilou em carro aberto ao lado do candidato do PSDB/Dem, inimigos ferrenhos do projeto do PT, inimigos ferrenhos do processo de inclusão social, inimigos ferrenhos das gestões participativas. Assim como a candidata derrotada apoiada pela ex-prefeita, ela também tem agido da mesma forma desde a época em que foi expulsa do PT, ou seja, constantemente a senhora Cozete Barbosa, tem votado e feito campanha contra os candidatos e aliados do PT. Por fim desejamos sucesso a senhora Cozete Barbosa, agora que este sucesso o mais distante possível do partido que estamos ajudando a reconstruir”, arremata a nota cruelmente.

Não acredito que Cozete esteja se voltando às forças do mal. Até porque ela agora integra o Governo Maranhão e não iria remar contra princípios.
Talvez a ex-estrela do PT esteja sendo mal compreendida. Pelo que representou, entendo que, no momento certo, Cozete há de ser realçada ao partido. E num futuro, quem sabe, nunca mais ouse acreditar naqueles que lhe prometeram torná-la prefeita e depois a abandonaram na rua da amargura.

Sintonia com que povo?
O ex-governador Cássio, cassado historicamente por crime eleitoral duas vezes pelo TRE-PB e uma vez pelo TSE, disse que o PSDB estará nas eleições de 2010 “em sintonia com a vontade do povo”. Só não disse que povo seria esse...

Enquete esclarecedora
A enquete realizada neste dia 09 pela Rádio Caturité foi muita esclarecedora. Os 36% de votos conquistados pelo Governador José Maranhão mostram quer o grupo Cassista já não mais consegue transferir votos como antes. Foram ouvidas 116 pessoas em diversos pontos da cidade. Claro que é apenas um retrato de momento e ouvindo poucos eleitores, mas reflete muito bem que Campina não se rende a políticos profissionais e que conquistou a independência a partir de 2004, quando elegeu Veneziano prefeito e o reelegeu em 2008.

Seguem abaixo mais duas fotografias históricas sempre com a presença da guerreira Cozete, por ocasião de sessão na Câmara de Vereadores campinense para venda da Celb.







terça-feira, 3 de novembro de 2009

A pesquisa Ibope

A coluna de hoje será dedicada à polêmica pesquisa feita pelo Ibope na Paraíba com vistas à sucessão estadual de 2010. O site de Lenildo Ferreira (http://www.blogdolenildo.com/) questiona os números e garante que em Campina Grande foram apenas 70 entrevistados.

Fiquei curioso em relação à pesquisa e telefonei para o Ibope em São Paulo, através do número 11-3036-7890 e busquei informações com a funcionária Taís Bahov, analista de Comunicação Institucional do Instituto.

Ela confirmou a realização da pesquisa e o número de entrevistados no Estado – pouco mais de 700, mas não soube quantos foram ouvidos por cidade. Taís me garantiu que a metodologia usada pelo Ibope atende às expectativas do momento e que não prejudicam o resultado final.

De toda sorte, vamos acompanhar o que pensa Lenildo, através de comentário publicado em seu site:

“O Jornal da Paraíba divulgou, esta semana, pesquisas do Ibope para o Governo do Estado e o Senado da República. Segundo os números publicados no domingo, na disputa para governador, Ricardo Coutinho (PSB) e José Maranhão (PMDB) estão empatados tecnicamente, com respectivos 38% e 37%, enquanto Cícero Lucena (PSDB) aparece com meros 14%. Hoje, o jornal trouxe os percentuais referentes à disputa para o Senado e um erro agudo da pesquisa contratada ao Ibope mostrou-se ainda mais relevante.

Ocorre que, quem prestar bastante atenção, verá que a região da Borborema, onde se encontra Campina Grande, segundo maior colégio eleitoral do Estado, foi aquela em que menos eleitores foram entrevistados pelo Ibope, apenas 70 pessoas. Número bem menor, muito menor, que os 196 entrevistados no sertão, os 140 na zona da mata, os 154 de João Pessoa e os 252 do agreste!

No corpo da matéria, assinada por André Gomes, a despeito dos vários esclarecimentos sobre os números, não se acha qualquer explicação para essa metodologia incompreensível empregada pelo Ibope, o que compromete amplamente a validade do quadro geral e a dignidade jornalística e lógica do texto.

Método compromete resultado de Veneziano
O prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rêgo, que ainda não se decidiu sobre 2010, se vai ser candidato ao Senado, a vice-governador ou a coisa nenhuma, acabou perdendo mais na controversa pesquisa. Tendo em vista que tanto ele quanto o ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB) - que, conforme o Ibope, lideram com folga a corrida rumo ao Senado - têm na região de Campina Grande suas maiores bases eleitorais, ambos teriam recebido índices mais favoráveis no cômputo final da pesquisa, caso esta tivesse ouvido a proporção devida de eleitores na região da Borborema.

O prejuízo é maior para Veneziano porque Cássio, de qualquer forma, já está bem na dianteira. Já o peemedebista, que aparece tecnicamente empatado com Efraim Morais (DEM), na Borborema recebeu 41% das intenções de voto, contra 19% do democrata. No fim, caso a região não tivesse sido estranhamente preterida pelo Ibope, o prefeito de Campina teria somado alguns pontos a mais no resultado geral, o que poderia colocá-lo fora do empate técnico com Efraim.

Onde estão as explicações?
E arremata Lenildo: “No Jornal da Paraíba, a única observação sobre essa confusão do Ibope veio em notinha minguada em meras três linhas, fora da matéria, na coluna de Marcos Alfredo, atual editor de política do impresso. E nada diz sobre o porquê de o Ibope ter se saído com um esquema de pesquisa destes. Talvez porque isso seja mesmo inexplicável”.


Sangria

Dentre tantas irregularidades, o jornalista Assis Costa, que atua na Secretaria de Interiorização, informou que o Governo de Cássio Cunha Lima comprava carne bovina no Rio Grande do Norte para abastecer o Hospital Regional de Urgência e Emergência de Campina Grande. Conforme ele, no mês, a cidade perdia R$ 17 mil de ICMS para o RN. E olha que esse homem garante que Ama Campina...

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Amor e ódio

Será que alguns jornalistas e políticos pensam que o povo é burro? Digo isso após saber que o ex-governador Cássio, cassado pelo TSE por crime eleitoral, teria dito na sua rádio do coração – a Campina FM, que quando deixou o Governo, em fevereiro passado – a obra do Hospital de Urgência de Campina estava com 95% concluída.
Tudo bem que a obra foi iniciada na sua gestão, mas dizer que estava quase pronta é um absurdo do tamanho das propagandas fantasiosas que o grupo do PSDB costuma passar para a opinião pública.

Aliás, o Senhor Cássio é mesmo craque em anunciar ou iniciar obras que sempre vão a lugar nenhum. Vocês devem estar lembrados de um tal Shopping Garagem, um Centro Gregário, as escadarias do Jeremias, um Museu Pandeiros, o Centro Administrativo de Campina, estes dois últimos projetados por Oscar Neymeier.

Em Campina mesmo, o senhor Cássio iniciou a construção de casas nos bairros Novo Cruzeiro e Três Irmãs em período eleitoral e depois abandonou tudo. Tem ainda aquele monstrengo do viaduto, que não serve pra nada mesmo. É um elefante branco que custou R$ 30 milhões aos cofres públicos, mas que nunca recebeu nenhum questionamento dos senhores parlamentares e nem da mídia que ama ($) o Senhor Cássio.

Ainda em relação à entrevista dada na Campina FM pelo Senhor Cássio, o estranho é que nenhum dos jornalistas da emissora questiona as declarações do ex-governador. Engolem tudo caladinhos.

Agora quando o entrevistado é Veneziano, eles sempre colocam o prefeito no canto da parede. Um dia desses, vocês devem se lembrar, o jornalista Arimatéia Souza chamou o prefeito de agourento no ar, ao pedir comentários de Veneziano sobre a sucessão estadual.

Isso sem falar em outros profissionais da Campina FM (não todos) que só fazem entrevistas com o prefeito para questionar obras como a Feira da Prata, o Sistema Integrado de Ônibus, os PSF’s e tantas outras ações que não foram realizadas pelo grupo Cunha Lima na cidade, além de proporcionar maior ênfase às posições do Sintab e às declarações dos vereadores João Dantas, Daniela Ribeiro e Ivonete Ludgério.

Não quero parecer perseguidor da Campina FM. Aliás, nutro um carinho todo especial pela emissora, onde fiz programa de rádio com o amigo Marcos Marinho. A Rádio, por sinal, possui programas bem melhores que a concorrência, principalmente à noite e nos finais de semana, quando a parte musical é mais MPB ou composições que fizeram sucesso em grandes filmes e que não tocam em outras rádios.

Considero apenas que a Campina FM tem se apresentado assumindo um papel de oposição ao prefeito Veneziano desnecessária. E não venha me dizer o colega Arquimedes que isso é jornalismo moderno e eivado de opinião. E não é mesmo. Tenho observado mais ironias do que jornalismo na sua essência.

O rádio é um patrimônio de todos, mediante concessão pública. E deve ser usada como instrumento auxiliar pela conquista da cidadania. Seu papel é informar e não deformar. Unir povos e não cooperar para que tenhamos divisão de povos. Sua missão é bem mais que tocar uma música de Chiclete com Banana ou de Capilé em tempos de eleição, mas tocar a essência do povo que já não mais aceita grupos, aí se inclui mídia, que querem manter-se no poder mesmo que tenham que seguir a cartilha de Hitler – querendo a todo custo transformar mentiras em verdades.

domingo, 18 de outubro de 2009

Um dia pra refletir

O dia 14 deste mês, por ocasião da entrega da nova Feira da Prata, servirá, sem dúvida alguma, para muitas reflexões da parte daqueles que se arvoram donos de mandatos e senhores da razão. Refiro-me ao processo sucessório estadual que foi antecipado e é assunto corrente na imprensa e no meio político. O povo, na verdade, mostra-se distante de tudo isso, mero expectador, mas atento às tramas urdidas com interesses meramente pessoais.

Campina Grande, por volta das 10h, chegam juntos à Feira da Prata, o Governador José Maranhão, o deputado federal Vital Filho, deputados estaduais Guilherme Almeida, Ivaldo Morais, Rodrigo Soares, ex-deputado Gilvan Freire, prefeitos diversos - Nabor Vanderlei, de Patos; Jota Júnior, de Bayeux; etc.

Um público incalculável estava na nova Feira. Dava pra ver no rosto de cada um. Pessoas simples – feirante mesmo, daquele que não acreditava mais em político, tanto as promessas que ouviram ao longo de mais de 40 anos.

José Maranhão, batizado de malfeitor de Campina pelo grupo Cunha Lima, foi recebido festivamente. Nada de vaias. E diante disso, ficou bem claro que essas vaias eram meras armações do grupo cassista, comandadas por pessoas que recebiam salários via CPF e que nada produziam para o Estado.

Após os discursos de Veneziano, de Vitalzinho e tantos outros, anuncia-se a fala de ZéE eu conversava com ‘meus botões’: será que Maranhão vai ser vaiado?

Que nada, o ‘velhinho’ deitou e rolou na Feira da Prata – falou à vontade, distribuiu sorrisos, recebeu afagos de homens e mulheres que lhe agradeciam por dispensar da sua emenda individual, recursos para que a obra prometida se concretizasse.

A inauguração da Feira da Prata foi um termômetro interessante para avaliar como anda a credibilidade de Veneziano e Maranhão em Campina. Pelos aplausos, pelo carinho recebido, digo que o povo consciente reconhece que o grupo, como um todo, sem faltar ninguém, tem obra e discurso para superar adversidades e enfrentar os espinhos que surgirem no caminho de 2010.

Disposição
O Vereador Cassiano Pereira estava mesmo disposto na inauguração da Feira da Prata. Apareceu em todas as fotografias e imagens feitas pela imprensa. Afinal de contas, era um momento histórico e o jovem parlamentar queria aparecer, mesmo que a contragosto de alguns profissionais de imprensa que não gostaram da idéia.

Distante da política
O bispo de Campina Grande, Dom Jaime Vieira Rocha, tem sido presença marcante nas obras estruturantes inauguradas por Veneziano. Ofereceu as bênçãos por ocasião da inauguração do Plínio Lemos e também na nova Feira da Prata. Dom Jaime, pelo visto, prefere não trilhar pela cartilha seguida por Dom Aldo Pagoto.

O cara de pau
A Secretária de Estado da Interiorização, Ana Cláudia Nóbrega Vital do Rêgo, está buscando exercer seu ofício longe dos bajuladores que se encastelaram no antigo Escritório. Ana terá muito trabalho, mas acredito que ela não vai querer conviver com os inimigos.

Vai agir?
Pergunta de um companheiro jornalista ao novo superintendente do Detran de Campina Grande – Derlópidas Neves: será que os incautos e apaixonados por grupos políticos continuarão trabalhando normalmente no órgão?

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

O novo político

Entendo que meu papel, além de minhas reflexões, é trazer aos leitores idéias de outras pessoas. Gostaria de trazer a esse espaço trechos de uma entrevista que o sociólogo e jornalista peruano Rafael Roncagliolo deu ao jornal argentino La Nación, e que me foi repassada por um amigo jornalista residente em São Paulo.

“Os partidos políticos se converteram em máquinas eleitorais que só funcionam quando há eleições. Isso é parte de uma mudança, na qual a relação cara a cara foi transformada em relações midiáticas. Ao congressista não interessa a repercussão do que diz no Parlamento. O que interessa é a repercussão do que diz no espaço midiático. Isso é uma deterioração da ação do Congresso. Desapareceu a relação cara a cara com a célula partidária.”

“Os partidos funcionam como garagens, porque apenas se retira o carro do estacionamento para competir e, depois, volta-se a guardá-lo..."
“As transformações tecnológicas dos últimos tempos determinaram que os eleitores não fossem considerados cidadãos, mas sim consumidores. A diferença é que, quanto aos cidadãos, é preciso convencê-los e, quanto aos consumidores, é preciso seduzi-los. Neste cenário, as ofertas dos políticos deixam de ser propostas e passam a ser mecanismos publicitários de sedução do eleitor. Isso destrói o pressuposto básico da democracia.”

“É óbvio que os candidatos não mais têm interesse sobre os temas a debater. Interessa a eles os aspectos formais do debate, como a luz, a ordem da exposição, os tempos e a disposição das câmeras. Ou seja, a vida política passou a ser controlada por novos especialistas.”

“Hoje, é preciso estar nos meios de comunicação de massa para existir. Os meios não têm êxito no momento de dizer quem ganha, mas sim ao estabelecer quais os que estão na competição. Pode-se dizer que os meios substituíram os políticos no papel de fixar a agenda. Então, não são mais dirigentes, voltados para oferecer uma direção aos cidadãos, mas sim dirigidos, no sentido de que o bom político é o que melhor interpreta as pesquisas e que faz o que o público pede.”

“Isso não significa que os meios de comunicação possam fazer o que quiser com a opinião pública, mas sim que alguns deles têm um papel desmedido. Os legisladores foram substituídos por líderes midiáticos em sua influência sobre a opinião pública.”
Esse novo (sic) político é mesmo de assustar e como ele está presente em nossas vidas. Conheço uma porção deles. Mas às vezes o tiro sai pela culatra. O eleitor pode até ser manipulado pelas grandes empresas de comunicação e pelo sistema dominante, mas nem sempre essa arma midiática funciona.

O caso de Campina Grande é emblemático. O atual prefeito Veneziano Vital do Rêgo era um grande ‘desconhecido’ nas eleições para prefeito daquele ano de 2004. Quem mesmo apostava num vereador de oposição contra um forte grupo político dominado pelo Governador do Estado, o Presidente da Assembléia Legislativa, o presidente da Câmara de Vereadores, os veículos de comunicação (leia-se a casta direcional); entidades de classe que abertamente defendiam o outro candidato?
Veneziano, seu irmão Vitalzinho, no primeiro turno, com parcos recursos, sem as tecnologias descritas pelo jornalista peruano, apenas a contar com alguns fiéis escudeiros, uma amiga que vez por outra retocava o suor do rosto do ‘Cabeludo’ para não aparecer suado no guia eleitoral.
Claro que os novos especialistas estão sempre por perto – nos Estados Unidos e por aqui também. E estarão sempre. Cabe ao eleitor discernir, no momento de cada eleição, diferenciar o sedutor que fala bem e nada faz, do bom político, que pode até falar bem, mas que se diferencia por falar olho no olho, sem truques e com o coração voltado ao bem comum de todos!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Mulheres no poder

Incrível e gratificante como as mulheres estão no auge. Elas estão em todo lugar, até mesmo em profissões antes improváveis para o sexo feminino, que não tem nada de frágil. Nesta semana duas valorosas mulheres ascederam a importantes cargos públicos em Campina Grande. Refiro-me a advogada Ana Cláudia Nóbrega Vital do Rêgo, que assumirá o posto de Secretária de Interiorização do Governo do Estado e a assistente social Ana Cleide Rotondano, ex-presidente da Amde da Prefeitura Municipal campinense, alçada ao cargo de Chefe de Gabinete da mesma Pasta.

Lá encontrarão outra mulher já no exercício das suas funções, a ex-prefeita Cozete Barbosa, injustiçada e condenada por atos que não foram gerados na sua administração, mas decorrentes das armadilhas impostas por tempos não muito pretéritos. Aliás, a antiga estrela do PT tem uma larga experiência política e administrativa e que pode fazer bem a qualquer Governo.

Tanto Ana Cláudia como Ana Cleide serão peças importantes no apoio aos prefeitos interioranos e ao prefeito Veneziano Vital na execução de projetos administrativos e sociais. Não posso esquecer mais uma mulher que também empresta seu talento ao Governo Maranhão em Campina – a professora e petista Maria do Socorro Ramalho, que gerencia a 3ª Região de Ensino com muito brilho. A mulher é um anjo que Deus enviou ao mundo para evitar que os homens acabem com o que há de mais sagrado na vida: o direito à própria vida. Afinal, elas administram melhor e provam que estão de certa forma, imunes à corrupção e ao jogo sujo imposto pelos políticos profissionais – os carreiristas.

O PSB perde e muito
Lamentável a declaração do prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho quando disse que o PSB não perdia nada com as saídas dos deputados estaduais Carlos Batinga, Leonardo Gadelha, Expedito Pereira, a suplente Nadja Palitot e Guilherme Almeida, além dos federais Marcondes Gadelha e Manoel Júnior. Claro que o partido perde, pois esses parlamentares possuem bases eleitorais fortes e representarão, nas eleições de 2010, um diferencial negativo em prol de Coutinho que almeja ser Governador.

Quantidade e qualidade
Ricardo vai mais além. Garante que o partido avança nas filiações de novos ‘companheiros’. Só em Campina Grande, gaba-se, já são mais de 50 filiações. Dizem as más (ou boas línguas), que a turma cassista está aderindo como louco ao partido na cidade. Pergunta ao prefeito da Capital: esses novos ‘companheiros’ não querem apenas se aproveitar do PSB? Essas novas adesões representam qualidade?

Vené e as entidades
Tudo bem que a Associação Comercial defenda os interesses dos seus associados, mas querer suspender uma obra como o recapeamento de ruas no centro comercial, é algo questionável. A recuperação de ruas como a João da Silva Pimentel, a Siqueira Campos e tantas outras, merece, no mínimo, o elogio da entidade. Obviamente que isso é algo difícil de acontecer...

Ilegítimo?
Tudo bem que o Senhor Cássio Cunha tenha todo o direito do mundo de estrebuchar e lamentar que não esteja mais desfrutando dos prazeres do posto de Governador, mas dizer que José Maranhão tem um Governo ilegítimo fere mortalmente o princípio da razoabilidade e do bom senso. Cássio precisa entender que foi cassado pela maior instância do País – o Tribunal Superior Eleitoral. Foi responsável por expor o Estado negativamente na grande imprensa com o uso de 35 mil cheques, dinheiro jogado da janela, dinheiro apreendido pela Polícia Rodoviária Federal e sem falar que foi cassado uma segunda vez pelo TRE-PB por uso promocional de jornal oficial. Tenha paciência...

A oposição calou
O prefeito Veneziano deu um nó na oposição na Câmara de Vereadores. O volume de obras na cidade é algo impressionante, mesmo estando no segundo mandato, quando normalmente as ações começam a cessar. Além do asfaltamento de ruas, a Prefeitura está executando obras de esgotamento sanitário em vários pontos, como na Rua João Wallig, no Distrito Industrial; a Casa do Artesão, a nova Feira da Prata, o novo Restaurante Popular, no Distrito dos Mecânicos, obras do PAC no Araxá e na região de Bodocongó, Canal do Meio na região do Novo Horizonte; reforma em 9 escolas, duplicação da Avenida Argemiro de Figueiredo em parceria com o Dnit, dentre outras.

Precisa se retratar
E por falar na Câmara de Vereadores local, o seu presidente e os integrantes da oposição precisam pedir desculpas públicas quando criticaram as obras da Feira da Prata. Até fizeram publicar, no Portal do Legislativo, matéria dando conta que a obra só estria pronta em 2010. A feira será inaugurada neste mês de outubro, para o desespero dos oposicionistas e para a alegria dos comerciantes do local e dos campinenses que acreditam na força do trabalho do prefeito Veneziano.

Solidariedade
Torço muito que a amiga jornalista Francinete Silva de Jesus saia logo do estaleiro e retorne ao batente. Francinete tem muitos bons serviços prestados ao jornalismo campinense. Quando comecei no Jornal da Paraíba, em 1985, ela era repórter e onde permanece até hoje, graças ao seu dinamismo e competência.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Sobre conduta vedada

Os advogados do grupo Cunha Lima precisam se aprofundar muito sobre o que é e o que não é conduta vedada em um processo eleitoral. E isso vale não apenas para que melhor embasem seus processos na Justiça, mas também para que orientem da forma mais correta seus clientes na prática política do dia-a-dia.

Não constatei nenhuma novidade no fato da Justiça ter determinado o arquivamento da chamada Aije do Bolsa Família. Na verdade, uma grande palhaçada e que serviu apenas para encher de falsas esperanças os sonhadores cassistas que querem a todo custo cassar o prefeito Veneziano. Seria uma espécie de vingança ao Senhor Cássio, esse sim, cassado pelo TSE por conduta vedada.

Lembro-me bem que o grupo do Senhor Cássio, quando tentava se defender das acusações pelo uso indevido do Programa da FAC, fazia comparações daquela farra que foi a distribuição de cheques com o Bolsa Família. Argumentavam que eram processos parecidos e que objetivavam beneficiar pessoas carentes.

Antes mesmo da cassação já havia feitos comentários sobre os programas da FAC e o Bolsa Família. Distintos em tudo. Em nada se parecem. Aliás, nem na forma de pagamento se parecem.
O da FAC não tinha previsão legal e ganhou musculatura no ano eleitoral de 2006. O Bolsa Família já existia e difere quanto a sua concepção. As pessoas cadastradas não estão trabalhando com carteira assinada, possuem filhos menores matriculados em escola e são acompanhadas em unidades de saúde. O da FAC, na época de Cássio, atendida indistintamente. E tinha um detalhe. Tinha que votar no 45 para receber o chequinho.

Sobre o Bolsa Família - Em seu despacho, o juiz Francisco Antunes Batista, da 16.ª Zona Eleitoral declarou que não houve a utilização indevida do programa em prol da candidatura de Veneziano, conforme argumentava o Ministério Público Eleitoral - MPE.

A ação foi promovida pelo MPE, através dos promotores de justiça da 16ª e da 72.ª Zonas Eleitorais, contra Veneziano, José Luiz e a Coligação Amor Sincero Por Campina, alegando que, durante a campanha do ano passado, teria havido "uso promocional massificado" do programa em prol, "no guia eleitoral, nas inserções, em faixas estendidas nas principais ruas da cidade, panfletos e em discursos".

Da mesma forma, o MPE argumentava que o programa teria sido usado politicamente, através do aumento no número de famílias beneficiadas e que muitas destas famílias teriam aderido ao programa sem qualquer critério. Em seu despacho, o juiz afirmou que todas estas afirmações "não restaram comprovadas" e que o então candidato Veneziano fez uma campanha limpa e legal.

"Apenas a verdade" - O magistrado, em seu despacho, afirma que "não há vedação na legislação vigente para que o candidato exponha suas realizações e, ainda, informe o que pretende fazer caso seja eleito", afirma. Ele também diz que "não há vedação legal afirmar que é aliado do Governador do Estado ou do Presidente da República", como foi dito na campanha, pois "apenas retrata um fato verdadeiro".

O juiz disse ser "bastante natural que um candidato exalte os seus aliados que estão bem avaliados pela população, sem que isso possa ser considerado como conduta vedada". Sobre trecho do guia eleitoral em que Veneziano afirma que "a parceria com o presidente Lula precisa continuar", o juiz argumentou que "não pode ser considerada ameaça direta aos beneficiários do programa Bolsa Família, como argumentou o MPE".

Neste caso, o juiz usa duas jurisprudências para basear a decisão: uma do ex-ministro do TSE Carlos Alberto Menezes Direito (já falecido) e outra da Desembargadora Cynthia Maria Pina Resende, do TRE-BA. "Na verdade, o então candidato exalta a parceria existente com o Presidente Lula e a necessidade de continuar a parceria, no sentido de obter novos investimentos para a cidade" e que "a simples citação de programas sociais no horário político como conquistas atribuídas a determinados candidatos encontra-se dentro do permitido pela legislação e não se enquadra como conduta vedada", diz o juiz.

O Governo Federal é o responsável - "Quanto à alegação de que o aumento no número de famílias credenciadas no programa teve por finalidade beneficiar a candidatura de Veneziano, o juiz entendeu que não houve comprovação do fato. Ele diz que, antes de tomar qualquer decisão, requisitou ao Ministério do Desenvolvimento Social o demonstrativo do crescimento mês a mês do número de famílias beneficiadas em Campina Grande, de junho de 2007 a setembro de 2008 e determinou auditoria do TCU para verificar se o credenciamento tinha sido feito de forma legal. Também pediu, ao coordenador do programa, o número de cadastro e os nomes dos beneficiados em 2007 e 2008.

"Pelos documentos referidos não ficou comprovado o uso indevido do Programa", afirma o juiz, destacando que o ingresso das famílias ocorre com o município coletando os dados dos interessados e remetendo ao MDS, que é quem, realmente, seleciona as pessoas que preenchem os requisitos e devem ser beneficiadas, ou seja, "não há na concessão do benefício qualquer interferência do Administrador Municipal ou de qualquer outra autoridade local".

Ele citou ofício do MDS, assinado pela Secretária Nacional de Rendas e Cidadania, Lúcia Maria Modesto Pereira, informando que "a concessão de benefícios do PBF é feita de forma impessoal por meio de um sistema informatizado". Quanto ao aumento no número de beneficiados, o juiz afirmou, com base no mesmo documento, que ocorreu "em razão de ter havido o credenciamento de novas famílias pelo Governo Federal no aludido mês".

O juiz também afirmou que não há como afirmar que o cadastramento ocorreu apenas nas proximidades da eleição, com fins eleitoreiros, pois, "conforme pode ser observado na planilha de concessão mensal, o cadastramento é feito diariamente". Ele disse que "durante a instrução processual não ficou comprovado que houve cadastramento (ou promessa de cadastramento) de famílias, sob a condição de votar no demandado".

Quanto ao uso de uma faixa que relacionava Veneziano ao programa, apresentada como prova pelo MPE, o juiz afirma que "não merece guarida" e cita o auto de apreensão como "lacônico", pois "as faixas estavam em poder de dois rapazes que não se identificaram e que, sem resistência alguma, nos entregaram". Ele disse que, durante o processo, apesar de várias tentativas, "não foi possível identificar as pessoas que portavam a faixa (...) para que fossem ouvidas em juízo, a fim de que se chegasse aos autores da tal propaganda, visto que existem dúvidas quanto à autenticidade".

A farsa – Claro que aquela faixa publicada no portal Paraibaonline, foi mais uma grande armação do grupo Cunha Lima. Naquele dito dia, fiz questão de ir ao Açude Velho, procurar as tais pessoas com a faixa, mas sumiram como que num passe de mágica.

O que foi conduta vedada – pouco a pouco o prefeito Veneziano, graças a uma competente equipe de advogados, liderados pelo extraordinário Dr. Carlos Fábio, vem demovendo todos os processos inquiridos na Justiça contra ele pelo grupo Cunha Lima.

Para encerrar o caso em tela, está evidenciado que conduta vedada é distribuir cheque em períodos eleitorais ou fazer uso de jornal, como foi o caso de A União, que resultou na segunda cassação do então Governador Cássio. Caso encerrado!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Interesses especiais

O presidente Barack Obama está mesmo procurando sarna pra se coçar. Eleito o primeiro Presidente Negro dos EUA, Obama resolveu mexer com os brios da elite americana ao tentar reformular o sistema de saúde no País. Obama, ao se referir aos que protestam contra as medidas - usou uma frase inteligente: “são grupos com interesses especiais que são contra as mudanças”.

E como esses grupos com interesses especiais citados por Obama estão sempre presentes na vida das pessoas e não apenas nos Estados Unidos. Aqui mesmo em Campina Grande, no Compartimento da Borborema, esses grupos são bem identificados na oposição que se faz ao prefeito Veneziano Vital do Rêgo.

Vejamos os casos e as comparações que encontrei com os problemas já vivenciados com o new Presidente Obama e os assuntos da nossa Província Campina Grande.

Obama foi eleito com os votos não apenas da comunidade negra, mas também dos latinos, enfim, dos estrangeiros com nacionalidade americana. Ganhou simpatia daqueles que não concordam o encastelamento de grupos no poder e dos que são ávidos por mudanças que atinjam o coletivo e não apenas grupos.
Certamente vai esbarrar na oposição odienta lá no Congresso Americano. A elite entende que propiciar dias melhores para menos favorecidos implica em mudança de vida para esse grupo e para os que estão acima da pirâmide da vida social. Já imaginou mulatos e latinos circulando de Limusine na Times Square?

É a mesma coisa aqui no Brasil. A chamada elite, aquela que salários absurdos, não engole o Presidente Lula de jeito nenhum. A maioria prefere José Serra, que só defende agora o Programa Bolsa Família porque enxerga nessa iniciativa um grande potencial de votos.
Nunca que Serra seria favorável a um programa que daria a possibilidade de uma família humilde poder pelo menos ter a expectativa de uma vida melhor. Nunca! Aliás, Serra é mesmo a cara do PSDB, aqui e alhures. A caixa de ressonância da elite brasileira.

Em relação ao caso específico de Campina Grande, basta observar os projetos rejeitados pela oposição ao prefeito Veneziano Vital na Câmara Municipal. Esses vereadores integram, como bem disse Obama, os chamados ‘grupos com interesses especiais’. E esses interesses não se aproximam em nenhum instante com os interesses da coletividade.

São tantos os casos de reprovação de projetos de interesse do povo que muitos parlamentares temem circular em locais de grande movimentação. E não há justificativa plausível para rejeitar iniciativas como as criações das Secretarias de Ciência e Tecnologia, Agricultura e a Guarda Municipal. Até o Código Sanitário local esbarrou na visão míope da oposição.
Que bom seria se a oposição, aqui e nos EUA, observasse os interesses especiais do povo que nada tem a ver com ciúme eleitoral ou dor de cotovelo.

Cássio concorda
Recebi alguns recados agressivos por conta do comentário que fiz na coluna passada, especificamente em relação ao retorno do Senhor Cássio – direto dos States para a terrinha que lhe cassou o mandato de Governador. O próprio Cássio concordou com o meu raciocínio ao dizer que não consegue mais transferir votos em Campina como antes e que o quadro eleitoral na Paraíba, após a cassação, é outro. E é isso que admiro em Cássio. Um jovem inteligente e que reconhece a fragilidade do PSDB para enfrentar Maranhão ou Veneziano em 2010. O resto é sentimento de quem não entende que eleição se vence com partidos e muitos aliados.

Só o PB Agora
Apenas o site PBAgora, de Luiz Couto e Marcos Alfredo, acha que a decisão do Ministro Eros Grau pode beneficiar Cássio. Nada a ver, pois vale apenas para os processos que não foram originários nos TER’s, que não foi o caso da Paraíba. Os processos de Cássio nasceram aqui na Paraíba e resultaram em duas cassações.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Sem saída

Acessando os Portais paraibanos constatamos diariamente aliados do Senhor Cássio Cunha Lima, cassado como Governador por crime eleitoral, declarando juras de amor ao prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB).

Os integrantes do PSDB não têm outra saída. Estão mesmo sem opção. E não adianta contrariar a realidade. O partido não tem candidato de expressão para peitar José Maranhão ou Veneziano Vital em 2010 e até mesmo o Senhor Cássio, pré-candidato ao Senado, só vai ser bem votado porque o bairrismo ainda é muito forte na Paraíba.

Caso o eleitor fosse realmente consciente, o Senhor Cássio não seria digno do voto dos paraibanos. Nem ele e nem todos os políticos que infringiram a Lei para conquistar votos. E o PSDB tem em seus quadros pessoas que mancham a nossa imagem. Vejam o caso do Senador Cícero Lucena, preso pela PF e acusado de vários desmandos quando prefeito da Capital.

O que dizer de outro aliado de Cunha Lima? O também Senador Efraim Morais – do DEM (nome copiado dos partidos norte-americanos). Outro que tem sido um prato cheio na imprensa nacional, sendo destaque acusado também por transgressões lá no Congresso Nacional.

E propagam ainda que Ney Suassuna também estará no mesmo barco do DEM e do PSDB em 2010. Imaginem vocês. Uma turma de encher os olhos. Ney, só para refrescar a memória, foi acusado de fazer parte daquela ‘Máfia dos Sanguessugas’. A citada Máfia tem sido assunto frequente na imprensa brasileira. A Paraíba, graças ao PSDB, tem sido destaque na mídia, só que de uma forma não muito aprazível.

Shaolin
Compreensível a atitude do amigo Shaolin que se retratou das leviandades ditas contra o prefeito Veneziano e, horas após a audiência na Justiça, ter novamente dito impropérios contra o prefeito. Afinal de contas, o humorista é um dos que não engole Veneziano de jeito nenhum pelo fato deste ter derrotado seu patrão, Cássio Cunha Lima, duas vezes na sua terra natal, batizada por alguns de curral eleitoral.

Obra a perder de vista
A administração do prefeito Veneziano não dá sossego à oposição. As obras se sucedem, de norte a sul. Além das obras do PAC, que já culminou com a construção de mais de 300 moradias no Araxá, estão acontecendo ações na construção da Casa do Artesão, a nova Feira da Prata (que está belíssima), obras do PAC do Novo Horizonte, no conjunto Irmãos Alexandrino, asfaltamento de ruas importantes, como a Rodrigues Alves (já iniciada); e posteriormente, entre setembro e outubro, recapeamento da Dr. Vasconcelos e da Assis Chateaubriand, asfaltamento da Rua Rio Branco, interligação da Rua João Wallig com a Juscelino Kubitscheck, entrega do novo Restaurante da cidade, dentre tantas outras que estão incomodando a oposição, mas se constituindo em benefícios para a população.

Des (aprovação)
A mídia noticiou com orgulho a aprovação das contas de 2008 do Senhor Cássio Cunha Lima (que teve o mandato de Governador cassado por crime eleitoral). Nenhuma novidade, até porque não se tratava de não eleitoral. Já as contas de campanha, foram rejeitadas pelo TRE-PB.

Sem prejuízo
É incrível como alguns setores da imprensa apenas existem para alimentar a oposição de uma forma maldosa. Inventaram que o secretário Alex Azevedo teria declarado prejuízos com o Maior São João do Mundo. Na verdade, Alex apenas disse que a Prefeitura investiu cerca de 800 mil na festa. Isso não quer dizer que o evento foi deficitário.

O PACC da Cultura
Feliz a iniciativa do deputado Federal Filho de carrear recursos para criar o PAC da Cultura campinense. O objetivo é dinamizar as ações culturais na cidade. Além da reforma do teatro municipal, cujas obras serão iniciadas até outubro, haverá ações que envolverão organismos de toda a cidade.

Pouca ação
Tenho recebido e-mails de internautas lamentando as ações parlamentares de alguns deputados federais, exemplo de Rômulo Gouveia, que apenas tem aparecido na mídia para anunciar conquista de operadoras de celular para algumas cidades. É muito pouco para quem desejava ser prefeito de uma das maiores cidades do interior nordestino.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

O Circo

Todo circo tem seu palhaço. E Campina Grande, que tem revelado excelências no humor, como o meu dileto amigo Shaolin, continua produzindo cenas típicas de um circo. O palco, como sempre, tem sido a Câmara Municipal. E não é primeira que isso acontece e sempre com ataques que prejudicam o povo que nada tem a ver com essa picuinha política do bloco de oposição ao prefeito Veneziano.

Na campanha do ano passado, vocês devem lembrar, o presidente da Assembléia Legislativa veio a Campina e, na Câmara, ao vivo pela TV, denunciou desmandos no Programa Fome Zero.

Foi um espetáculo. Todos os veículos de comunicação lá estavam. Vereadores e jornalistas cassistas com sorriso de canto a canto. Certos estavam que aquela ‘bomba’ seria devassadora e o ‘Cabeludo’ teria um prejuízo irreversível nas urnas. Uma grande mentira, pois as contas do Programa haviam sido aprovadas pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e Campina tem acompanhado a seriedade das ações do ‘Fome Zero’, com restaurantes promovendo a cidadania para milhares de pessoas.

As mentiras oficiais e geradas pela mídia comprometida não influenciaram nas urnas. Veneziano foi reeleito prefeito, aumentando inclusive a margem de votos da campanha de 2004.

O circo voltou a se repetir nesta quinta-feira, 03. Um pedido de financiamento da Prefeitura junto ao Banco do Brasil, no valor de R$ 3 milhões, foi rejeitado pelos vereadores que não têm compromisso com o desenvolvimento da cidade. Os parlamentares da oposição a Campina devem ter vislumbrado: “não podemos aprovar esse financiamento, senão o Cabeludo vai acabar com a gente na Zona rural. Ele já nos derrotou em São José da Mata e com máquinas a cortar estradas, apoiar agricultores, seria um desastre para nossos planos em 2010” .

Não aprovaram o Projeto, mesmo sabendo que o dinheiro para a compra de equipamentos não iria para a conta da Prefeitura. Privaram sim que as empresas da cidade pudessem faturar com esse pedido de financiamento, pois os recursos seriam repassados pelo banco diretamente para elas.

É um sentimento pequeno. Típico de quem vive no atraso e de quem não aceita as vontades populares. Bem que a turma do atraso poderia aproveitar o 7 de Setembro e refletir mais sobre suas posturas equivocadas. Campina Grande não pode pagar um preço tão alto tão somente porque a oposição vê em Veneziano uma afronta aos seus interesses políticos e pessoais.

Imparcialidade?
Depois não digam que Josué Cardoso vive a detratar companheiros de imprensa. Semana passada, a TV Paraíba trouxe matéria sobre o que chamou de abandono dos cinemas da cidade. Ouviu sociólogo e membros do Instituto do Patrimônio Histórico. Para quem não conhece do assunto, parece que a reportagem foi feita na maior imparcialidade. Imparcialidade? Será?

Imparcialidade II?
Pois bem, naquele dito dia a equipe da TV Paraíba esteve mo Gabinete do Prefeito e ouviu o Chefe de Gabinete, o velho e experiente professor Hermano Nepomuceno. Com sua calma e educação peculiar, Hermano conversou demoradamente com a repórter e até apresentou o projeto que seria colocado em prática pela PMCG para recuperar o cinema Capitólio e que não só foi levado adiante porque o prédio foi tombado pelo Instituto.

Imparcialidade III?
Vocês acham que a TV Paraíba mostrou cenas desse projeto ou sequer falou nele? Falou nada. Cortou a fala de Hermano, vergonhosamente e a inseriu num texto da repórter, dando a entender ao telespectador que a Prefeitura não tinha nenhum projeto para o prédio que nada preserva da história campinense. Hermano, apesar da calma aparente, ficou, obviamente, a lamentar pela forma como a TV Paraíba produziu o material. Imparcialidade e respeito não fazem mal a ninguém!

Inveja coletiva
È impressionante como alguns ditos colunistas, ocupando espaços em portais, desenham Campina Grande como se a cidade estivesse vivendo a época do horror. Num deles, o articulista denuncia buraqueira na cidade, lixo e mistura alhos com bugalhos, lamentando que a Rádio Borborema teria perdido sua identidade passando a se chamar Clube. Adiante, insatisfeito com o resultado das urnas, certamente, faz referências a carrinhos de som. Uma mistura de assuntos desconexos e típico de quem enxerga apenas seus interesses e nada mais.

Inveja coletiva II
Claro que essas pessoas jamais iriam admitir que Campina está bem melhor de se viver. E os Institutos estão aí para comprovar a verdade. Será que irão contrariar os novos Índices do Desenvolvimento Humano? As pesquisas da Revista Você S/A? da Gazeta Mercantil? A cidade vive um momento excepcional com a atração de novas empresas, todas aportando após consulta prévia da real situação da capacidade de investimento e de equilíbrio do Poder Municipal. É uma pena, mas ainda não existe remédio para dor de cotovelo...

Suicídio do PSB
O partido já está com a corda no pescoço. Só falta o PSDB puxar. Ta numa ‘peinha’ de nada...Aguardem os próximos capítulos!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Não à submissão americana

A pergunta que não quer calar: será que temos a necessidade de sempre copiarmos o modelo norte americano em tudo para conquistarmos dias melhores? Pois bem, faço a indagação para refletir sobre a viagem feita pelo ex-governador Cunha Lima aos Estados Unidos.

De volta ao Brasil, o Senhor Cunha Lima, cassado pelo TSE por conduta vedada durante as eleições, disse que foi aos States para aprimorar o Inglês, conhecer novas pessoas e também aprofundar-se no modelo americano de gestão.

Na minha opinião, o brasileiro tem mesmo é que se dedicar ao seu modelo de gestão, já que a norte americana tem se mostrado pouco eficiente em termos de qualidade de vida para suas empresas e para seus trabalhadores.

Os Estados Unidos vivem momentos de tensão social e econômica. Empresas de grande porte estão demitindo e as pessoas vivem a todo instante o medo da reedição dos ataques às torres gêmeas do Word Trade Center.

Para conhecer um pouco do modelo de gestão dos EUA não há necessidade de se deslocar ao País. Basta navegar um pouco pela Internet e constatar a ojeriza de muitas nações à intromissão americana nos assuntos internacionais.

Com 23 livros escritos e mais de 20 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo - quase 10% deles no Brasil -, o médico e filósofo indiano Deepak Chopra não precisa provar mais nada a ninguém. Radicado desde os anos 70 nos Estados Unidos - onde dirige o Chopra Center for Well Being, na Califórnia -, ele já escreveu livros com lições de vida, saúde, desenvolvimento emocional e economia para pais, filhos e executivos - dentre os quais o mais conhecido, "As Sete Leis Espirituais do Sucesso".

Sua origem indiana, formação em medicina e sucesso profissional fizeram dele o homem certo para criar uma ponte entre Ocidente e Oriente e levaram a revista "Esquire" a elegê-lo um dos dez maiores experts na maximização do potencial humano nos Estados Unidos.

Em visita ao Brasil para uma palestra no encontro empresarial "Gestão do Futuro", em Campinas, há alguns, Chopra concedeu entrevista onde mostrou sua admiração por alguns políticos brasileiros e criticou o excesso de apego dos brasileiros aos referenciais americanos.

Sobre a relação Brasil/Estados Unidos, Chopra disse o seguinte: Um dos traços mais fortes é que todo mundo parece tomar os Estados Unidos e os executivos americanos como modelo, o que é errado. Ignora-se aqui o fato de que muitos dos modelos de gestão implementados lá não cumpriram suas expectativas. Vou mais além: os Estados Unidos falharam como modelo de liderança no mundo globalizado. Não só no Brasil como em todo o lugar para onde viajo, os executivos tentam copiar técnicas, sistemas e idéias americanas. É preciso perceber que a América encontra-se em declínio. Os brasileiros deveriam se preocupar em ir atrás dos seus próprios modelos, como Jaime Lerner. Conheço muita gente nos Estados Unidos que copiaria o seu modelo de gestão se o conhecesse. De resto, o executivo brasileiro me parece muito hesitante, tímido, pouco confortável em revelar seus métodos e comportamentos.

Mais críticas ao modelo americano

O estilo americano de administração está descarrilado e esse é um dos problemas básicos da atual crise financeira. Com essa contundente crítica ao sistema corporativo, um dos mais conceituados pensadores da administração contemporânea, Henry Mintzberg, apresentou o tema de sua palestra no Sudeste brasileiro nos fins de 2008. O pesquisador mostrou a importância das organizações se tornarem mais humanizadas e participativas.

Professor de administração na McGill University, do Canadá, Mintzberg defende a idéia de que as organizações funcionam melhor quando reconhecem a importância das pessoas (funcionários, clientes e fornecedores) em lugar de apenas se verem como geradoras de valor aos acionistas. “Quando uma empresa começa a dispensar pessoas só porque não atingiu as cotas, está destruindo a comunidade”.

Para o pesquisador, o modelo de administração em que os números ditam todas as ações e as estratégias criam empresas não-sustentáveis.O professor defende que os atuais modelos de gestão devem ser repensados, a começar pela própria formação dos gestores. “Não se cria um administrador ou um líder na sala de aula”, diz. Sobre esse assunto, o pesquisador escreveu Managers Not MBAs, livro no qual critica a “fábrica” de administradores. Mintzberg considera que o ensino da administração enfatiza excessivamente a ciência (análises e ferramentas) e, muitas vezes, exalta a arrogância em nome da liderança. Com bom humor, resume sua idéia: “Bush fez MBA em Harvard”.

Por mais que critiquem o nosso Presidente da República, homem humilde, aqui do nosso vizinho Estado de Pernambuco, Lula tem um referencial que jamais deixaria ser jogado na lama. Jamais se permitiria abrir a boca pra dizer que foi para os Estados Unidos para conhecer o modelo de gestão de lá e depois tentar colocá-lo em prática por aqui na terra nativa. Seria uma afronta à Inteligência do povo brasileiro. Isso só pode ter saído mesmo da mente iluminada de um integrante do PSDB.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

O PT que se cuide

O deputado estadual Rodrigo Soares (PT) tem toda razão quando busca preservar a aliança PMDB-PT-PSB e outros partidos menores com vistas ao ano de 2010 e querer lutar com todas as suas forças para que o partido a que pertence não entre na chamada ‘barca furada’ de se aliar ao PSDB na corrida pela sucessão.

O PSDB paraibano tem um histórico de sempre conseguir apoios importantes e depois dar aquele chamado pé na b...(vocês sabem onde). Campina Grande conhece muito bem alguns episódios patrocinados pelo partido tucano. O caso mais emblemático é o da ex-prefeita Cozete Barbosa, que resolveu se aliar ao então candidato Cássio Cunha Lima na Prefeitura de Campina Grande. Foram alguns anos de namoro, até chegar ao fatídico rompimento.

Cozete era vice-prefeita de Cássio, que havia jurado de pés-juntos apoiá-la como candidata a prefeita para o pleito de 2004.

O casamento anunciado por Cássio até que foi levado adiante. Todos sabiam que o ex-governador cassado jamais iria deixar o PT tomar de conta da Prefeitura. Apenas Cozete e seu grupo acreditaram. E deu no que deu. O PSDB lançou o candidato Rômulo Gouveia e Cozete lançou-se candidata sozinha e não logrou êxito.

A ex-estrela do PT apoiou Veneziano num segundo turno em 2004 e hoje o PT governa a Prefeitura, integrando Pastas importantes, como a Secretaria de Planejamento e a Amde, além de inúmeros cargos de relevância social.

Cozete assumiu a prefeitura de Campina Grande em 5 de abril de 2002 - quando o titular Cássio Cunha Lima se desincompatibilizou para assumir o governo da Paraíba — e ficou no cargo até 1 de janeiro de 2005.

Cozete, a antiga estrela do PT, paga um preço muito alto pela aliança que fez com o PSDB. Responde a processos por desmandos que não foram patrocinados por ela e até tentou (dizem as más línguas) suicídio por conta dos ‘crimes’ a ela atribuídos.

E tem mais. Em termos estaduais, o PT tem a vice-governadoria e possui um Presidente da República sua estrela maior. Quanto ao PSDB, o que esperar de um partido que não está nem aí para os menos favorecidos? E para 2010 claro que vai lançar candidato próprio para concorrer com o candidato (a) de Lula.

Rodrigo Soares tem razão. A melhor alternativa do PT é apoiar o PMDB para 2010, seja lá o candidato qual seja – Maranhão ou Veneziano. Com o PSDB, a tendência é a estrela petista ficar miudinha, miudinha...Quase apagada!

Oposição
Não arredo um centímetro quando teço críticas a alguns veículos de comunicação que insistem na crítica gratuita ao prefeito Veneziano. Alguns consagrados (sic) profissionais fazem dos seus programas plataformas espetaculares apenas para o denuncismo barato e para a leviandade desmedida.

Saudades da Ditadura?
Deselegante a atitude do radialista da Campina FM, Márcio Rangel, ao criticar meu trabalho enquanto jornalista deste Portal na presença do prefeito Veneziano. Talvez o colega tenha recebido ordens para fazer a indigesta pergunta na citada emissora, mas não alimento o ódio de ninguém, até porque isso está evidenciado que o meu trabalho jornalístico tem tido repercussão. Graças a Deus!

Deselegante 2
Apesar de integrar a assessoria do prefeito Veneziano, tenho opinião própria e direito de expressar meus pensamentos. Ainda vivemos num País democrático. E não tenho saudades dos tempos do Regime Militar.

Analfabetos vírgula
Claro que o secretário de Estado da Cidadania e Administração Penitenciária, Roosevelt Vita foi infeliz ao usar o termo analfabeto quando tratou da implantação de um Albergue para presos em regime semi-aberto no bairro do Catolé, mas ele de forma alguma tachou os moradores na acepção da palavra como foi dito na TV Paraíba e reproduzido por vários portais. O representante do Governo Maranhão chamou os que são contra o projeto de desavisados e analfabetos em termos de regime prisional, ou seja, não compreendem a Lei que trata da questão. É muito diferente. Questão de interpretação, embora o Dr. Vita tenho errado feio em comprar uma briga com o povo. Bem que o secretário poderia ter utilizado ‘leigo em termos de regime prisional’. Pense numa escorregada...

Outra maldade
É incrível como os nossos colegas jornalistas gostam de deturpar fatos para atender interesses pessoais e de grupos políticos a que pertencem. O vice-prefeito José Luiz Júnior não disse que o grupo do prefeito Veneziano não lhe escutava para nada, como foi divulgado por setores da imprensa. Zé afirmou na verdade que não era ouvido sobre a sucessão 2010. Nada a ver!

Petra
Felicitações a jovem Petra, filha do jornalista Marcos Marinho. Soube que os seus 15 anos foram comemorados festivamente ao lado de familiares, autoridades amigos e outros convidados.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Às barras da Justiça

Sinceramente não vejo mais sentido algum o prefeito Veneziano Vital do Rêgo enviar qualquer Projeto de Lei para ser apreciado pelos vereadores de oposição da saudosa aguerrida Câmara Municipal de Campina Grande.
Compreendo que a Câmara é o lugar legítimo – a Casa do Povo, mas não vislumbro expectativa alguma de bom senso na bancada oposicionista.

Diversos projetos importantes já foram rejeitados como vocês todos se lembram muito bem. A criação da Guarda Civil Municipal, das Secretarias de Agricultura e de Ciência e Tecnologia, o Código do Meio Ambiente, o projeto de Lei que define a Política de Habitação para o Município e até o Orçamento Geral da Prefeitura – pasmem amigos.

Mais recentemente, o prefeito enviou um novo projeto – pedindo empréstimo de R$ 3 milhões junto ao Banco do Brasil para a compra de máquinas pesadas e que serão utilizadas notadamente na zona rural e também nos bairros da cidade.

A vereadora Ivonete Ludgério já se antecipou e disse que vai votar contra o Projeto; Claro que ela não tem interesse algum que algum benefício chegue a São José da Mata ou a qualquer outro recanto distante do centro da cidade.

Ela e seus pares ainda estão atordoados com a votação expressiva tida por Veneziano na zona rural, mais de 70 por cento nas últimas eleições. E isso foi resultado de muito trabalho, sem promessas, graças a ações como a distribuição de sementes, melhoria das estradas, construção de cisternas, de escolas, mini-Restaurante Popular e até apoio para implantação de Unidade da Polícia Militar, caso de São José da Mata.

Obviamente que não interessa ao PSDB uma Nação de barriga cheia. Para eles é melhor um povo faminto e que sirva de massa de manobra em época eleitoral. Nada mais.

Não falo pelo prefeito. Aqui escreve o jornalista, que tem opinião própria e que não pede autorização a quem quer que seja para escrever sobre determinado assunto. É chegada a hora dos movimentos populares procurarem o caminho da Justiça (Curadorias) para ver os Projetos em questão aprovados. Afinal de contas, são matérias que servem aos legítimos interesses da comunidade e que não podem ser atropelados por interesses mesquinhos de quem ainda não digeriu o resultado das urnas.

Algumas notas

- E vereador pode ganhar mais que o prefeito? Volto ao tema.

- A vitória do prefeito Veneziano na Justiça, enterrando denúncias sem sentido algum, foi água no shop de muitas jornalistas de Campina e do Estado que sonham com o grupo Cunha Lima no poder.

- Na Rádio Nova Cariri, a vereadora Daniela Ribeiro apresenta programa aos sábados. Pois é amigos, a nossa categoria está uma esculhambação só...e ninguém diz nada.

- Desrespeitoso aquele radialista que macula a imagem do prefeito Veneziano em programa pela manhã. Inveja mata amigo!

- O Portal A Palavra tem se destacado não apenas por seu novo visual. Faz jornalismo sem medo e por isso é o mais acessado.

- A Feira da Prata está ficando belíssima e por R$ 7 milhões. Essa obra sim tem utilidade, bem diferente daquele monstro do Viaduto construído por Cássio que consumiu a bagatela de R$ 30 milhões e para quase nada serve.

- Fiquei emocionado vendo o Senhor Cássio brincando na Montanha Russa lá nos States. Quem será que pagou a conta? O homem nem conta em banco possui...

- Foi hilário acompanhar comentário de ex-assessor do Senhor Cássio em Portal da Capital, lamentando a cassação do ex-patrão. Disse que a Paraíba vive uma ‘ressaca cívica’. Brincadeira não é amigos? Cássio foi cassado duas vezes por um mesmo Tribunal e tem mais processos nas costas e bem mais graves que os anteriores.

- Ficou feio para o prefeito Ricardo Coutinho dizer na mídia que iria procurar a CBF para tentar a inclusão de Campina Grande como sub-sede da Copa, quando o vice-prefeito José Luiz Júnior (a pedido de Veneziano) já tinha tido encontro na FPF e na CBF sobre o assunto. Ricardo ficou mal na fita com essa!

- E por falar em José Luiz, o vice tem se mostrado um gigante na superação das adversidades da vida. Um exemplo que me encoraja diariamente!

sábado, 8 de agosto de 2009

Terrorismo

É deplorável como os parlamentares enganam o povo descaradamente para se manterem vivos na mídia. Nesses dias tenho acompanhado com preocupação um boato de que a Alpargatas iria demitir mais de 3 mil pessoas na cidade. O incrível é que a notícia ganhou corpo e dimensão em toda cidade. Os comentários estão em todo canto, no barzinho, nas esquinas e até nas igrejas.

O comentário partiu de um deputado da cidade, acostumado a esse tipo de expediente malévolo e danoso ao desenvolvimento da cidade.

Tem sido grande o drama vivido pelos jovens que estão trabalhando na citada empresa por conta desse boato. O mesmo dá conta que essas demissões, caso acontecessem, seriam culpa exclusiva do Governador José Maranhão, que estaria cobrando da indústria de sandálias o imposto devido e nunca cobrado na era Cássio.

A que ponto esses políticos chegaram amigos. Inventar a demissão de mais de 3 mil pessoas é um crime que merece a reprovação e a indignação de toda a Paraíba.

Coube ao próprio presidente do grupo Alpargatas, Márcio Utsch, enviar comunicado aos meios de comunicação da cidade, desmentindo essa informação. Conforme o dirigente, cerca de 300 pessoas receberão férias temporárias por conta das vendas que caíram no exterior, resultado da crise internacional.

Claro que o boato é um contraponto da oposição ao bom momento que a cidade está vivendo na economia e na indústria. Campina tem recebido consideráveis investimentos ultimamente, destaque para grandes empreendimentos como o Atacadão Makro, o Atacadão Carrefour, lojas Marisa, C&A, a termelétrica que está sendo construída, as obras do PAC, dentre outras. E isso tem gerado empregos e o ciúme daqueles que nada produzem e se alimentam apenas da inveja e do ranço.

Indignação
O que foi publicado pela TV Paraíba e pelo Jornal da Paraíba na última terça-feira, 04, contra o prefeito Veneziano foi bastante repudiado pelos homens e mulheres de bem desta cidade. A reportagem mostrou uma investigação do Ministério Público nas creches de Campina.

Indignação II
A dita ‘investigação’ seria para checar as condições das creches em relação aos cuidados na prevenção da gripe A. O que mais chamou a atenção, foi que a presença da comissão se deu justamente nas duas únicas creches onde a Prefeitura ainda não tinha executado um serviço de recuperação e realizada justamente no dia em que os educadores participavam de um seminário sobre educação infantil e que foi amplamente divulgado na imprensa, com matérias remetidas pelo Departamento de Comunicação da Prefeitura.

Indignação III
A matéria na TV e no jornal afirmou que as creches estavam fechadas para surpresa do Promotor Herbert Targino, que iria cobrar explicações do secretário de Educação municipal, Flávio Romero. O professor Flávio sequer foi comunicado da tal ‘investigação’, tendo sido contatado pela TV por volta das 17h, após o trabalho de coleta de dados. Um absurdo!

Indignação IV
Diversas perguntas ficam no ar: por que o Secretário não foi convidado para a tal ‘investigação’? Por que apenas a TV Paraíba e o Jornal da Paraíba foram avisados da ‘investigação’? Por que a comissão visitou justamente as creches que não foram reformadas? Por que a comissão não visitou as novas creches ampliadas e reformadas por Veneziano, no total de 11, além das que foram construídas?

Indignação V
E para fechar a semana, neste dia 07, a TV mais uma vez produziu uma matéria contra o prefeito Veneziano. Enquanto o ‘Cabeludo’ entregava gratuitamente mais de 200 kits para mototaxistas, incluindo jaqueta e capacete, a emissora produzia matéria questionando a durabilidade do capacete e denunciando que estariam sendo cobradas taxas para a aquisição dos equipamentos. A reportagem ouviu apenas um mototaxista.

Amigo do Mototaxista
A TV Paraíba não foi à solenidade de entrega dos kits, nem para registrar a satisfação dos mototaxistas ou para filmar a entrega da Placa ‘Prefeito Amigo do Mototaxista’, conferida a Veneziano pelo Sindicato dos Mototaxistas. Lamentável tudo isso!

Oposição declarada?

Pelo que se tem evidenciado, a Rede Paraíba de Comunicação – TV Paraíba, Jornal da Paraíba, a Campina FM e a Panorâmica FM (do deputado federal Damião Feliciano), resolveram se unir contra o prefeito Veneziano. É impressionante como esses veículos buscam desmerecer as ações do jovem prefeito. Parece algo arquitetado em quatro paredes. A TV Paraíba pouco cobre os eventos do prefeito. Na cobertura do processo do caso do Programa Bolsa Família tem sido de uma maldade extremada. Todas as matérias em relação ao caso são tratadas de forma apenas a prejudicar a imagem de Veneziano perante a opinião pública.

No caso específico da TV Paraíba até foi criado um quadro dentro do telejornal – chamado de “Fala aí” (espécie de Fala Povo), mas que só evidencia o que há de ruim nos bairros.

Em tempo: Os proprietários dessas emissoras são pessoas ligadas (por razões diversas) ao grupo do Senhor Cássio Cunha Lima, governador cassado duas vezes pelo TRE-PB e pelo TSE. Essas ligações emanam de muito tempo, em mais de 20 anos que Cunha Lima esteve no poder e que tenta voltar ao poder a qualquer custo. Nas últimas campanhas, teve até o caso de uma emissora que se dedicou abertamente aos candidatos do PSDB, com músicas que lembravam os postulantes e até com anúncio de vitorioso o candidato derrotado.

Inútil
O jornalista Apolinário Pimentel publica em seu site (http://www.rededenoticias.com/) mais uma fotografia que atesta a inutilidade do viaduto de R$ 30 milhões construído em Campina Grande na gestão do Senhor Cássio, Governador cassado. Como todos sabem, poucos carros passam pelo viaduto e os engarrafamentos se sucedem nas ruas próximas. Bem que uma ‘investigação’ poderia ser feita em relação ao uso de tanto dinheiro numa obra que não serve pra nada.

Prestadores?
Na Câmara de Vereadores, dia 06 último, pessoas que se diziam prestadores de serviço lamentavam terem sido demitidas no Governo Maranhão. Conforme Socorro Ramalho, da 3ª Região de Ensino, essas pessoas não tinham contrato com o Estado, mas recebiam salários assim mesmo. Socorro disse que elas foram demitidas por Cássio em dezembro de 2008, através de ato assinado pelo então Secretário de Educação estadual, Neroaldo Pontes.

Congestionamento
Chamou-me a atenção na sessão da Assembléia Legislativa que discutiu a situação destes ‘prestadores’, a quantidade de veículos parados em frente à Câmara Municipal de Campina Grande, na última quinta-feira, 06. Lá estavam apenas três deputados e nada mais que quatro vereadores. Do lado de fora, mais de 40 veículos e um ônibus procedente de São José da Mata. Pelo menos esse pessoal tem carro, bem diferente daquele político que não possui conta bancária e nem carro para serem chamados de seus.