segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

A música do ‘novo tempo’


Desde pequeno sempre fui um amante da boa música. Nos meus tempos de criança ouvia apenas o que o meu pai (o poeta e repentista Apolônio Cardoso), gostava de tocar nas suas vitrolas ou no seu toca-fitas do velho fusca. O rádio ainda não era tão popular como hoje.

Fui acostumado a ouvir os grandes mestres bem ao estilo vozeirão e outros nem tanto. Orlando Silva, Nelson Gonçalves, Carlos José, Ataulfo Alves, Dilermando Reis (dedilhando ao violão), Silvio Caldas, Augusto Calheiros, Agnaldo Timóteo, Altemar Dutra, Júlio Iglesias, Carlos Galhardo, Francisco Alves, Maysa, Alcione, Clara Nunes, Genival Lacerda, entre outros, me acompanharam por muito tempo.

Os anos 80 foram importantes na minha vida musicalmente falando.  Foi num ano daqueles que passei a conhecer mais profundamente o artista Roberto Carlos, graças a um programa que ia ao ar todos os dias pelas ondas da rádio Libertação. Foi a partir daí que comecei a colecionar os LPs do Rei da Jovem Guarda.

Como os demais jovens da minha idade, fui um assíduo frequentador de boates, tanto em Mossoró como também aqui em Campina Grande. Aqui na Rainha da Borborema curti muito a “Maria Fumaça” e passei a consumir um pouco de músicas internacionais – sucessos de Michael Jackson, Leonel Richie, Elvis Presley, Diana Ross, Fred Mercury, Whitney Houston, John Lenon, Prince, e até Frank Sinatra (cantando My Way).

Fiz uma viagem ao passado, (na minha história musical), para lamentar o estilo musical do chamado tempo moderno.

São tantas as porcarias musicais que se transformaram em sucesso (sic) que fica difícil recordar de todas.

Os artistas do ‘novo tempo’ explodem aos montes na Internet e na nossa deplorável televisão. 

Tem de tudo um pouco – desde o rebolation, com um tal de Parangolé, até o Michel Teló, cantando “Ai Seu eu te pego!. E para degradar de vez a nossa música brasileira, até a Mulher Melão também é tida como cantora. Um absurdo sem precedentes na nossa MPB.

E o pior nisso tudo é que as porcarias ditadas pela mídia fazem a preferência das nossas FMs (uma epidemia que se alastra por todo o Esrado).

Exceção da Campina FM (com o fino da MPB), e a Correio 98 (com o Pega Leve), a maior parte da programação musical é voltada para os artistas da moda.

Quase não se houve um Djavan, Ivan Lins, Guilherme Arantes, Kid Abelha, Vando, Zizi Possi, Alcione, Adriana Calcanhoto, Caetano Veloso, Maria Betânia, Belchior, Chitãozinho e Xororó, Marisa Monte  e tantos mais que nos enchem a alma de alegria e de esperança num mundo marcado pelo amor.

Por sorte outras invenções modernas nos socorrem desta degradação musical em que estamos mergulhados. Graças à Internet as boas canções do passado e das décadas de 70, 80 e 90 podem ser resgatadas com facilidade.

No meu pen-drive estão gravadas quase todas as composições de Roberto, Altemar, Biafra, Guilherme Arantes, Carpenters, Pholhas, Jerry Adriane, Fevers, Vando, etc.

E ainda tenho a minha vitrola, onde ouço diariamente os meus discos de Vinil – alguns com temas de novelas, outros de Roberto e diversos de artistas nacionais e internacionais.

Obviamente que nem todos os cantores da nova geração são ruins. Tem o bom samba romântico do cantor Belo; o romantismo do jovem Luan Santana, que me faz lembrar Roberto Carlos no início da carreira; Daniela Mercury; etc.

Dizem que questão de gosto não se discute, mas o problema é que a nossa juventude está mergulhada num péssimo gosto sem precedentes. A cultura de um povo diz muito o que ele é.

As razões de Armando
O ex-deputado Armando Abílio tem toda razão em não me querer como apresentador da sua rádio (a Cidade AM). Além de ter a cara do prefeito Veneziano (segundo garante Abílio), não estou muito empolgado para trabalhar em empresas comandadas por políticos. Mudam de rumo que é uma beleza...

Joselito homenageado
Justíssima a homenagem feita pelo prefeito Veneziano em colocar o nome do ex-radialista esportivo Joselito Lucena no novo Ginásio Poliesportivo do bairro Presidente Médici que será brevemente.  Zelito, como era conhecido carinhosamente, é pai do radialista e sindicalista Rostand Silva Lucena.


Escada abaixo
Quem está de cama é a jornalista Luaricéia Barros, do Diário da Borborema e integrante da Codecom da Prefeitura de Campina. Lauri despencou das escadarias de um apartamento e quebrou alguns ossos. Nada que desanime a colega e enfrentar a vida e sorrir para a família.




Rui com Pinto
Os jornalistas Rui Dantas e João Pinto comandam, em nome do secretário de Estado da Comunicação, Nonato Bandeira, as negociações para publicização da mídia de Ricardo Coutinho na imprensa campinense.




Tuitada em Ricardo
O ex-prefeito Félix Araújo Filho usou o twitter para dizer o seguinte: “Agora entendo porque Ricardo Coutinho, na campanha, circulava de ônibus. Coisas do coletivo”.

Flávio na Câmara
O secretário de Educação Flávio Romero está a um passo de realmente ser candidato a vereador em Campina Grande. Flávio, que foi reitor da UFCG, pretende ser o representante da educação na “Casa de Félix Araújo”.



Petista também filosofa
O petista Vladimir Chaves (do GRP) também gosta de filosofar nas mídias sociais. Ele repetiu pensamento de Platão sobre a política: “O preço a pagar pela tua não participação na política é seres governado por quem é inferior”. Platão.

Privatizar a UEPB?


Vejam o que disse o twitter VozDaParaiba, nesta semana, sobre a possibilidade de venda da nossa UEPB: "Como é que uma pessoa pode defender a privatização de UEPB? Só ganhando muito toco de Ricardo Coutinho! Bando de vendidos!"



Armando o futuro
O ex-deputado Armando Abílio declarou no seu twitter: “Eu e o PTB estamos com Nonato Bandeira”.


Segurança no AlphaVille Campina Grande

O sistema de segurança do AlphaVille Campina Grande possui ronda e vigilância 24 horas realizada por uma equipe devidamente treinada. Além dos muros e gradis, há um sistema de ativos de detecção de alta tecnologia e tambémde sistemas ativos de alarmes integrados a câmeras com alcance de 800 metros. O acesso é controlado por meio de uma portaria com cancelas. 



sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

O bom jornalismo de volta


O rádio é mesmo apaixonante, apesar de estar sendo ocupado atualmente, pelo menos aqui na Paraíba, por aventureiros, pessoas sem nenhum grau de instrução e que diariamente assassinam a Língua Pátria.

Refiro-me ao rádio porque nesta semana tive a grata satisfação em saber que o competente jornalista Marcos Marinho estará de volta ao batente neste dia 24 de janeiro, pelas ondas da Rádio Cidade de Esperança, mas que mantém estúdio em Campina Grande.

Melhor ainda foi saber que Marinho estará diariamente comandando o Verso & Reverso, mesmo nome do programa que era veiculado anos atrás na Rádio Campina FM e que tive a satisfação de ser um de seus apresentadores.

Pelo que informa Marcos em sua prestigiada coluna, o programa será diário, inclusive aos sábados, entrevistando personalidades da vida política da cidade da Paraíba.
Marcos Marinho está sendo esperado com muita expectativa pelos campinenses que conhecem seu trabalho sério e dedicado a Campina Grande.

Seu estilo sem meias palavras e pautado no bom debate certamente vai fazer um bem danado aos nossos ouvidos. Ficarei na escuta e torcendo que alguns colegas de profissão aprendam um pouco com Marinho e respeitem mais as opiniões dos outros.

O bom jornalismo está de volta. Graças a Deus!

Helder de volta
Excelente também foi ouvir nesta semana (no Polêmica Paraíba) o companheiro Helder Moura, com quem tive o prazer de ser seu colega de trabalho no Jornal da Paraíba e lhe prestigiado à época quando era presidente da ACI.

Onde Félix tombou?
No meio da semana reencontrei o amigo Olavo Rodrigues ou Olavo do 13 como queiram. Olavo, que foi assessor de importantes prefeitos da cidade (como Ronaldo e Cássio), me contou que o local assinalado pela história, em frente à Câmara de Vereadores, não foi onde tombou o ex-prefeito Félix de Souza Araújo.

O local exato, conforme relatou Mário Araújo ao próprio Olavo, teria sido na esquina da rua Simeão Leal com Maciel Pinheiro, onde no local antigamente funcionava o anexo da Câmara.

Félix, segundo Olavo, foi assassinado próximo a uma praça de táxi e foi justamente um taxista que o socorreu ao hospital.

Olavo está sugerindo que seja afixada uma placa no local real do crime, para que todos saibam que ali padeceu um dos maiores vultos da história política da Paraíba.

O racha do Campestre
Na próxima coluna tratarei do polêmico racha no PMDB no Campestre Clube, ocasião em que romperam politicamente Ronaldo Cunha Lima (aniversariante daquele dia) e o ex-governador José Maranhão, que conquistou o direito de ser candidatar após uma convenção. As informações me foram repassadas com mais precisão também por Olavo Rodrigues.

Solidariedade
Solidariedade ao fotógrafo Humberto, que teve seu filho acidentado nas estradas paraibanas. O jovem foi submetido a cirurgias e se recupera em  casa.

Não custa perguntar
Caso Luiza tivesse viajado a uma cidade brasileira, o comercial de Gerardo Rabello teria tanta repercussão assim?





quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Uma médica na Prefeitura?


Prego batido, ponta virada. O PMDB de Campina Grande oficializou o nome da médica Tatiana Medeiros como pré-candidata a prefeita nas próximas eleições.

A escolha se deu durante encontro na casa do vice-prefeito José Luiz Júnior, em João Pessoa, na presença dos outros postulantes –  o próprio Zé Luiz, Walter Brito Neto, Metuselá Agra e Alex Azevedo.

Os envelopes foram abertos pelo próprio prefeito Veneziano Vital. Na oportunidade, foram apresentados os números das pesquisas encomendadas aos institutos Datavox e Opinião, que apresentaram o nome da médica Tatiana Medeiros como a preferencial para ser a pré-candidata do partido para o pleito deste ano.

Após a apresentação dos números, o Prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rêgo, pediu a todos os presentes “compreensão, discernimento e engajamento em torno do projeto do PMDB para continuar com as mudanças que transformaram Campina Grande em uma cidade bem melhor para se viver”.

Veneziano havia me dito na quarta-feira, 11, que desconhecia os resultados das duas pesquisas encomendadas pelo PMDB para saber a preferência do campinense sobre os nomes apresentados.

“Fiz questão de não conhecer os resultados previamente para que pudesse compartilhar com meus amigos a abertura dos envelopes”, disse Veneziano.

A partir de agora o PMDB vai lutar para solidificar o nome de Tatiana no eleitorado campinense, trabalho que vem dando resultado a partir das inaugurações das novas Unidades de Saúde na cidade, na construção da UPA e na efetivação do Hospital da Criança e da Juventude.

Claro que o prefeito faz questão de frisar que o ano de eleição é 2012 e que as ações que aconteceram em 2011 foram meramente administrativas.

Ainda não se sabe como o nome de Tatiana vai ser interpretado pelos campinenses. Uma coisa é certa. A Médica, filha do médico José Moisés, mãe do vereador Cassiano, já mostrou que está afinada com o discurso e ações do prefeito Veneziano.

Na assinatura do decreto de desapropriação da Policlínica Mater-Dei, Tatiana mostrou que está preparada para os embates futuros. De cara foi mostrando que não teme os ataques de Romero Rodrigues (provável candidato ao PSDB) e que vai mostrar a Campina que é hora de mais uma vez uma mulher administrar os destinos da cidade. A primeira foi Cozete Barbosa, que assumiu o cargo graças a ascensão de Cássio Cunha Lima ao Governo do Estado.

Caso Tatiana Medeiros seja a prefeita de Campina não será a primeira vez que um profissional da área médica chega ao poder.

 O primeiro foi Antônio Pereira de Almeida – que exerceu o cargo de prefeito de Campina Grande de 20 de dezembro de 1932 a 8 de junho de 1934.

Outro médico que foi prefeito de Campina Grande foi Elpídio Josué de Almeida.

Formou-se em medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro em 1918, e veio para Campina Grande em 1924. Em 1929 foi eleito conselheiro municipal (vereador), continuando sua profissão de médico.

Elegeu-se prefeito de Campina Grande para a gestão de 30 de outubro de 1947 a 30 de novembro de 1951, pela UDN. Foi deputado federal, e prefeito campinense novamente, de 30 de novembro de 1955 a 30 de novembro de 1959, quando então afastou-se da vida política.

Foi deputado federal, e prefeito campinense novamente, de 30 de novembro de 1955 a 30 de novembro de 1959, quando então afastou-se da vida política.

Ainda não se sabe se a história vai se repetir, até porque a eleição só vai acontecer em outubro e outros nomes estão postos, exemplo do próprio Romero Rodrigues e outra mulher que almeja o mesmo cargo, a deputada estadual Daniela Ribeiro pelo PP, filha do ex-prefeito Enivaldo Ribeiro.

Como tenho dito sempre, o velho tempo resolve tudo.


quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Veneziano Vital desativa Lixão e faz história


O Lixão de Campina Grande foi desativado. A histórica solenidade de lacre da área aconteceu na manhã desta quinta-feira, 5, sendo presidida pelo prefeito Veneziano Vital do Rêgo. Segundo ele, a cidade finalmente “virou uma página que deve para sempre ser esquecida”, pois o Lixão, instalado desde 1992 na Alça Sudoeste, gerou inúmeros problemas ambientais e sociais.

Em seu discurso, o prefeito Veneziano destacou que este foi mais um compromisso assumido e cumprido pela sua administração. “Trata-se de mais uma ação que teve quase vinte anos de espera, além de ser atendida a legislação em vigor. Na verdade, estamos cumprindo o que determina o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, sancionado pelo ex-presidente Lula, que determina a todos os municípios brasileiros fechar seus lixões até 2013”.

Ele também esclareceu que a Lei nº 12.305/2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, prevê a formalização de consórcios para a destinação dos resíduos coletados nas cidades a um Aterro Sanitário, sendo esta a solução imediata dada pela PMCG ao destino dos resíduos coletados em Campina.

“É justamente isso o que estamos fazendo com Puxinanã, que recebeu um investimento privado, atendendo a todas as exigências. A exemplo de Campina Grande, outros municípios próximos também deverão participar do consórcio, para atender ao que determina esta legislação”, esclareceu.

O prefeito garantiu que as 170 pessoas que trabalhavam no antigo Lixão não serão prejudicadas, pois vão receber da PMCG cestas básicas e uma ajuda financeira para o pagamento de despesas familiares. Estas pessoas também passarão por um processo de capacitação e de qualificação profissional para que possam exercer atividades de trabalho que lhes garantirão melhores condições de vida e dignidade.

Outros pronunciamentos – Antes do prefeito, fez um discurso o secretário de Obras, Alex Azevedo. Ele explicou as vantagens da desativação do Lixão e que a cidade passará a ganhar coleta seletiva, além da melhoria das condições de vida dos antigos catadores que trabalhavam na área, pois foram cadastrados e serão qualificados profissionalmente visando o exercício de outras ocupações de trabalho ou de ações com base no cooperativismo.

Quem também se pronunciou foi o deputado federal Manoel Júnior. Ele confirmou que, em nível nacional, existe um processo de extinção dos lixões e Campina Grande não pode ficar distante desta nova realidade. Segundo ele, o velho Lixão “manchava” a entrada da cidade. Por isso, parabenizou o prefeito Veneziano Vital pela decisão de tomar esta iniciativa, reclamada pela população campinense há duas décadas.

Presenças – Também estiveram presentes, entre outras autoridades, os secretários Ivaldo Moraes (Chefe de Gabinete), Fábio Almeida (SOSUR), Constantino Soares (Administração), Tatiana Medeiros (Saúde) e Robson Dutra (SEMAS); vereadores Cassiano Pascoal, Laelson Patrício e Rodolfo Rodrigues; superintendente estadual da FUNASA, Ana Cláudia Vital do Rêgo; deputado estadual Guilherme Almeida, além de outras lideranças.