
Os números não mentem. E devem ser analisados e levados em conta. Cássio ainda é o Governador do Estado. Se possui tanta afeição pública, como propaga, deveria ter conquistado mais votos. Afinal de contas, votaram jornalistas da Capital, muitos deles ligados ao próprio Cássio e que recebem bons salários oriundos do próprio Estado.
Para o prefeito Veneziano foi uma conquista. Afinal de contas, governa uma cidade com toda elite contra ele: leiam-se grandes empresários, TV Paraíba, Jornal da Paraíba, Associados, a CDL e a Associação Comercial, cujos presidentes são assumidos ligados ao Governador, isso sem falar em políticos da cidade que trabalham contra, como Rômulo Gouveia, além do próprio Governador, que não repassa nem os valores obrigatórios da Farmácia Básica e do Samu.
Soma-se a isso a desempenho dos pré-candidatos ligados a Cássio a prefeito de Campina Grande. Rômulo Gouveia conseguiu apenas 11 votos, ficando na quinta colocação. O outro pré-candidato, o secretário-deputado Romero Rodrigues nem foi citado na pesquisa do ParaibaNews. Acho que nem mesmo os mais experientes marqueteiros terão condições de alavancar o astral do grupo.
Revoada

Sono dos injustos
O Governador Cássio retoma o Governo após 15 dias de descanso e tratamento de saúde. Não conseguia dormir e estava incomodado com uns “formigueiros nos pés”. Livrar-se do tal formigueiro pode até ser, agora dormir direito será tarefa difícil, já que o TSE poderá cassá-lo definitivamente até março.
Vice valorizado
Nunca um cargo de vice-prefeito de Campina Grande foi tão valorizado como agora. Afinal de contas, o prefeito Veneziano delegou atribuições importantes para seu vice, que é cuidar de um Programa que tem repercussão internacional, que é o Fome Zero. São muitas as opções, como a manutenção de Zé Luiz no cargo, o vereador Perón Japiassu pelo PT; o presidente da Fiep, Buega Gadelha; o deputado estadual Guilherme Almeida, além de Ivan Freire, pelo PC do B. Cabe ao Conselho Político definir o nome nas próximas semanas.
Canal de Bodocongó
A má aplicação de recursos por parte do então prefeito de Campina Grande, Cássio Cunha Lima, em 1999, na execução da primeira etapa das obras do Canal de Bodocongó levou a Prefeitura campinense a ter problemas na conquista de recursos para conclusão da obra. É que por conta dessa pendência, a Prefeitura foi inscrita de novo no Cadastro de Inadimplentes da Caixa Econômica Federal e teve que recorrer à Justiça. E essas pessoas continuarão impunes até quando meu Deus?
Um comentário:
Em time que está ganhando não se meche, diz a sabedoria popular.
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