Os 14 vereadores que votaram favoráveis ao Projeto que autoriza a venda do terreno do DTO para a compra do Hospital da Materdei e futuras instalações do Hospital da Criança e do Adolescente, sabem muito que agiram acertadamente na posição tomada neste dia 11 de agosto de 2011.
Não foi uma votação qualquer. Tem uma simbologia todo especial especialmente para o prefeito Veneziano que vinha amargando nos últimos dias críticas injustas feitas pelo inconformados aliados do ex-governador Cássio Cunha Lima.
Esses aliados, alguns agora adeptos ao twitter, lamentavam a venda do terreno, levantando suspeitas que o jovem prefeito teria planos escusos para os recursos obtidos com o leilão.
Foi feito de tudo para tentar obstacular a venda do terreno. Na penúltima sessão, os vereadores da oposição se ausentaram e se tinha a impressão que o projeto poderia ser derrotado neste dia 11.
Apenas um vereador votou contra.
O lance mínimo para a compra do terreno é de R$ 6 milhões. O prédio da Materdei custa R$ 3,7 milhões. Vai sobrar dinheiro para pavimentar mais ruas, além de percentuais que serão destinados a hospitais e à própria Câmara para reformas físicas em suas dependências.
Resumo da ópera. Foi e será um ótimo negócio a ser feito pelo jovem prefeito.
Vai se desfazer de um prédio inservível, vai instalar um Hospital específico para crianças e ainda vai investir em obras.
Mas voltemos ao passado. No ano de 2000, vocês devem lembrar, o nosso maior patrimônio, a Celb, foi vendida ao Grupo Cataguazes Leopoldina por R$ 100 milhões.
O primeiro leilão da CELB na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro fora marcado para 28.10.1999, mas adiado a pedido dos grupos qualificados para a disputa: Cataguazes-Leopoldina; Companhia Técnica de Engenharia Elétrica; Energipe; Fundação Vale do Rio Doce de Seguridade Social; e Fundação Eletrobrás de Seguridade Social. Essas empresas solicitaram mais tempo para analisar a compra. Naquela ocasião, o preço mínimo da estatal foi taxado em R$ 87,3 milhões. Uma segunda tentativa de venda da CELB aconteceu em 11.11.1999. O martelo, entretanto, só foi batido mesmo em março de 2000, tendo a CELB sido adquirida pelo grupo Cataguazes-Leopoldina.
À época, o jornal O Combate assim descreveu o dia da sessão da venda da Celb: “Vereadores ficaram sitiados
A venda da CELB foi traumática para Campina Grande. Para aprová-la, os vereadores ficaram sitiados no prédio da Casa de Félix Araújo, na rua Maciel Pinheiro, sob vigia de policiais militares, que impediram o acesso do público ao recinto. E de nada valeram os apelos da bancada de oposição, em especial dos edis Veneziano Vital do Rego e Cozete Barbosa, indignados com o aparato que num raio de mil metros impediu o povo de se manifestar pugnado pela não aprovação da venda”.
Mas o pior de tudo na venda da Celb é que o prefeito Veneziano, em 2005, foi cobrado judicialmente por uma dívida da companhia junto à Eletrobras, no valor, pasmem vocês, de R$ 10 milhões, que até hoje ainda está sendo pago de forma parcelada.
Pós venda da Celb, o então prefeito Cássio divulgou que foram pavimentadas 500 ruas na cidade. O então vereador Veneziano percorreu a cidade e constatou que umas 200 foram beneficiadas apenas.
Até hoje não se sabe a destinação correta dos recursos conquistados com a venda da Celb. Bem que a oposição tentou instalar uma CPI para apurar desvios, mas o bloco ligado ao tucano sempre foi bem maior.
O que interessa mesmo é mostrar à opinião pública que temos duas situações bem distantes. A venda de um terreno para um objetivo específico e louvável – a instalação de um Hospital para a Criança e o Adolescente.
Do outro lado, a venda da Celb, nosso maior patrimônio, por R$ 100 milhões, mas com destinação suspeita e jamais apresentada através de relatório ou prestação de contas. Se alguém possui esses dados, divulgarei com prazer.
Eliomar mostra serviço
O novo presidente da Associação Campinense de Imprensa, Eliomar Gouveia, esteve reunido com a diretoria para tratar de importantes assuntos, dentre eles, reforma do estatuto, reestruturação da parte física da entiadde, etc.
Pelo que soube, a nova sede vai ser ampliada e vai ter espaços úteis aos associados.
Desejo pronto restabelecimento ao amigo Vanildo Silva (foto), que foi vítima de acidente com moto nesta semana. Desejo ainda que os seus amigos de verdade o ajudem, pois soube que na vida profissional alguns lhe deram as costas.
Mais um precisa de ajuda
Quem também precisa de ajuda é o jornalista Jorge Lobato, ex-repórter policial, mas que vem carregando pesada cruz por conta da diabetes. Sugiro a ACI que faça campanha em prol desse talentoso e sofrido profissional.
Tuitando
Abraços aos que me seguem no twitter: @josuereporter – Confesso que no começo não acreditava nessa ferramenta. Mas hoje vejo que é indispensável na nossa vida profissional. Todos se renderam ao twitter.
Certamente vai ser ferramenta indispensável no processo eleitoral do próximo ano e quem estiver fora dele vai amargar perdas irreparáveis.
Ruídos no twitter
Claro que tem alguns que não gostam das minhas defesas em relação ao Governo Veneziano, especialmente os mais ligados ao ex-governador Cássio, mas tenho apenas buscando mostrar (em 140 caracteres), que não custa nada ser humilde e reconhecer que essa gestão tem serviço prestado.
Alguns não aceitam, exemplo de @Fabríciatazaqui e @Mari_EP (estudante de Política da UFCG). As duas são radicais nos seus pontos de vista, sendo que a Mari é desrespeitosa, ao ponto de taxar Veneziano de mentiroso: Vejam o que ela posta no seu espaço:
Mari_EP MariEconomiaPolítica
“Minha nossa q perseguição,acabamos de ver o prefeito mentiroso e logo após entra uma repórter com sobrenome Maranhão. #paciência”, referindo-se a recente entrevista na TV Arapuan.