terça-feira, 28 de abril de 2009

Cozete reconhecida

O prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rêgo, foi de uma grandeza pouco comum aos políticos da atualidade, na solenidade de entrega de diplomas aos moradores do Pedregal, na semana passada, ocorrida no Senai do bairro da Prata. O prefeito fez questão de elogiar o que fez a ex-prefeita Cozete Barbosa pelo Pedregal, no período de 2002 a 2004.
Lá não estavam membros do PT e nem equipes da imprensa, mas apenas moradores humildes do Pedregal – bairro contemplado com importantes obras de urbanização: reconstrução de moradias, creche, escola padrão, calçamento e asfaltamento de ruas, posto policial, dentre outros equipamentos públicos.

Em dado momento, Veneziano detalhou os investimentos feitos no bairro através do Programa Federal Habitar-Brasil e fez questão de dizer que as ações, na verdade, foram iniciadas na gestão da então prefeita Cozete.

O filho de dona Nilda Gondim demonstra amadurecimento e cala os que, de forma criminosa, tentam passar para a opinião pública que o atual Governo desconhece o que foi feito pela administração do PT em Campina.

Claro que por trás dessas insinuações existem interesses de grupos que tenham rachar a aliança PMDB/PT em Campina. É mais fácil a galinha criar dentes que essa aliança ser desfeita.
Demonstrando que não vê problema alguma em reconhecer o que foi feito por ex-prefeitos, Veneziano falou francamente aos moradores do Pedregal e disse que assim agia por questão de Justiça e não para dar satisfações a quem quer que seja.

O PT ocupa espaços importantes na atual administração: coordena um dos mais importantes programas sociais do Governo Lula – o ‘Bolsa Família’ através do ‘Fome Zero’ (não comparem, pelo amor de Deus, esse programa com o da FAC que foi executado eleitoralmente no então Governo Cássio); a Amde, a Secretaria de Obras e Serviços Urbanos, a Coordenadoria de Desenvolvimento Rural; e diversos outros cargos de longo alcance social, bem afeito às propostas do PT.

Rapidinha...
Eu não entendo mais nada. O deputado Romero Rodrigues garante que Cássio Cunha Lima, cassado duas vezes pelo TRE-PB, por conduta vedada no período eleitoral e cassado duas vezes pelo TSE, saiu fortalecido após perder o mandato de Governador. Será que entendi assim mesmo – o rapaz comete crimes, ainda responde a outros e ainda é herói? Alguém pode me esclarecer essa paranóia de Romero?

A cidade do boato
Os que perderam seus empregos no Governo Cássio estão ‘trabalhando’ muito. Agora inventaram que o prefeito Veneziano tinha estipulado a quantia de R$ 2 (dois reais) para as pessoas terem acesso ao Parque do Povo no São João. Pode um negócio desses?

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Artistas e fantasmas

É mesmo de estarrecer a forma como o grupo Cunha Lima dava prioridade à utilização do serviço público no comando do Governo do Estado. Em conversas que tive com o secretário de Interiorização, jornalista Assis Costa, descobri ilicitudes de causar espanto mesmo a quem já está acostumado a acompanhar os descalabros pela mídia.

O mais grave está concentrado no nosso Hospital Regional de Urgência e Emergência Dom Luis Gonzaga Fernandes. Uma tal folha de pagamento de ‘fantasmas’ está sendo levantada minuciosamente.

Já tomei conhecimento de vários nomes, pessoas públicas e que jamais pensava que necessitasse de verba pública para sobreviver os sustentar seus arautos ou a parentada.

Um é da classe artística, daqueles bem elétrico, apaixonado pelo grupo, embora sua carreira não tenha passado das cercanias dos bairros da Liberdade e de José Pinheiro. O outro também é artista, dos bons, nem precisa (acho que não) da dinheirama pública.

Pela folha de pagamento, que variava de R$ 500 a R$ 10 mil, dependendo do que o beneficiário tinha a oferecer ao grupo, trata-se de uma Vergonha Nacional. Certamente Boris Casoy diria, temos que passar esse Brasil a limpo.

A bomba ainda vai estourar no momento certo. Creio que não vai ser durante os festejos juninos. Ainda há muito que investigar. Os advogados do Governo do Estado, pelo que soube, estão a cruzar informações e analisando que recursos foram utilizados para esses fins.

Concordo com o colega Assis Costa: se Cássio não tivesse sido cassado, a estrutura montada por seu grupo de oferecimento de benesses ao ‘povo” (deles), seria para se manter no poder por muito tempo. Pelo menos teriam votos certos nas urnas, independente de realização de campanha. Eita País de fatos absurdos...

A famosa FAC
Assis Costa revelou que somente na Secretaria de Interiorização havia mais de 300 servidores – afora os postos à disposição – dos quais 80% não trabalhavam. "Quem mais trabalhava era o pessoal da FAC com 80 assistentes sociais, 18 veículos e a Ciranda de Serviço para fazer política dia e noite para o então governador", revelou o secretário.

Boi gordo na educação
Na 3ª Região de Ensino havia gente com quatro contracheques que não se dava nem ao trabalho de ir buscá-los no setor onde deveriam prestar serviços: "Iam diretamente ao banco pegar os vencimentos. Desse tipo, somente em cinco escolas de Campina Grande havia 172 que não trabalhavam, nunca foram ao local de trabalho nem eram conhecidos por lá", frisou.

A farra era grande
O secretário revelou também que, embora o Hospital de Urgência e Emergência de Campina Grande seja capaz de funcionar com 450 funcionários, o Governo passado colocou quase 1,5 mil servidores, dos quais mais de 600 recebendo gratificações sem ter que comparecer ao local de trabalho.

Locação até de camas?
Assis também revelou que foi montada uma estrutura aparentemente destinada a beneficiar alguém com locação de equipamentos pertencentes ao poder público. Até os equipamentos do Hospital foram locados. "Montaram uma estrutura de criar vantagem não se sabe pra quem e aí houve um desmonte do hospital". A informação dá conta que até as camas dos doentes eram locadas. Que absurdo amigos!

Comparação pertinente
Comparar a cassação de Jackson Lago, do Maranhão, com o da Paraíba é mesmo pertinente. Tanto lá como cá, na ótica dos Tribunais Regionais Eleitorais, dos Ministérios Públicos e do Tribunal Superior Eleitoral, os dois governadores agiram com conduta vedada durante as eleições. E essa de ficar dizendo que Maranhão e Roseana governaram por decisão de 7 Ministros é muito questionável. São sete Ministros, alguns deles do STF, instâncias superiores e que gozam do maior prestígio no mundo jurídico brasileiro. É o direito que cada um tem de estrebuchar e nada mais.

Pai Pequeno
Para encerrar, o amigo jornalista Gil Campos, que atua em Guarulhos-SP, vem sendo objeto de polêmica aqui na terrinha porque amigos seus juram que ele agora é Pai de Santo. Gil diz que não. Diz que se trata de um encontro espiritual do qual seu pai (já falecido) fazia parte. De qualquer forma, no meu blog publico algumas fotografias da prostação de Gil, digo melhor Pai Pequeno, como sacerdote. Gil atuou em Campina por várias décadas, passando pelo rádio e pelo jornal impresso. Independente da sua opção religiosa é um dos melhores amigos que tenho. O importante é acreditar na vida e ter Jesus como Salvador. Valeu amigo!

















quinta-feira, 16 de abril de 2009

A turma de Cássio

Dizem que um dos principais assessores da ex-gestão Cássio – o competente jornalista Marcos Alfredo, é o principal redator do portal PBagora. Por isso que tantas matérias fazem questão de ‘destacar’ o prefeito Veneziano. Está explicado!

A turma de Cássio II
E por falar no citado site, comentam que um dos proprietários é nada menos que Savigny Cunha Lima, irmão do ex-governador Cássio. Nada de falar mal de Cássio ou de Cícero Lucena. A ordem é alfinetar Veneziano e Ricardo Coutinho. Claro não é companheiros?

Meu Mundo Caiu
Triste a internação da ex-prefeita Cozete Barbosa, a ex-estrela do PT. Lamento muito quando vejo aquela mulher no ostracismo. Lembro-me bem quando repórter do Jornal da Paraíba na década de 90 - uma Cozete vibrante, nas ruas, então presidente do Sintab. E olha que o mundo começou a desabar para Cozete depois daquela polêmica aliança com o então candidato-prefeito Cássio Cunha Lima. É uma pena, pois sempre admirei sua luta intransigente pelos servidores e pelas mulheres. Torço para que ela se recupere.

Invenção
O Coordenador do Programa Bolsa Família em Campina Grande, Éder Rotondano, informou à coluna que a atuante (sic) vereadora Ivonete Ludgério até o momento não fez nenhuma solicitação para constar a veracidade ou não das denúncias que ela fez na imprensa, de que famílias inscritas no período eleitoral e residentes no bairro da Catingueira teriam sido excluídas com outros propósitos. Éder disse que no ano passado, 84 pessoas foram inscritas daquele bairro e apenas quatro foram excluídas porque foi constatado em Brasília que elas tinham renda superior ao estabelecido em Lei.

Não é vídeo game
O Coordenador do Bolsa Família lamentou a denúncia feita pela vereadora e a aconselhou a buscar formas mais inteligentes de estar na mídia. Éder disse que o Programa atende hoje a mais de 30 mil pessoas e que não lá não é como um jogo de vídeo game, onde as pessoas são eliminadas sem critérios.

Sonrisal com Ricardo também
O site que dizem ser de Cícero Lucena – o Clickpb, usa o mesmo apelido que usaram contra Cícero quando ele era prefeito de João Pessoa, por causa daquele viaduto cheio de problemas, inclusive judiciais. O Portal batizou a Estação Ciência construída por Ricardo também de obra sonrisal, por causa de umas rachaduras que estão dando o que falar na Capital...

Deixa o povo falar, nem ligue...
E aquele site sem expressão hein? Recebeu no ano passado 12 mil reais da Câmara Municipal. Já deve ter recebido R$ 3.600 em 2009. Por isso que ele fala irradiante, não está nem aí para quem lhe criticar, apesar da parcialidade e o desrespeito do seu trabalho para com pessoas públicas e homens de bem. Desse jeito é bom demais...

Será a chamada extensão?
A Câmara Municipal de Campina Grande tá mesmo nadando em dinheiro. Olhando rapidamente o portal Sagres, no site do Tribunal de Contas do Estado, chamou-me a atenção o pagamento à empresa Sobretudo Comunicação & Marketing Ltda, no valor de R$ 415,00 (valor pequeno inclusive), referente a divulgação de matéria na Rádio Sanhauá, de Bayeux.

Leitores qualificados
Fico feliz quando encontro amigos que dizem acompanhar assiduamente minha coluna e até cobram que seja atualizada pelos menos de dois em dois dias. No lançamento do São João, terça-feira, 14, inúmeros deles, alguns até que nem esperava, elogiaram os comentários desse espaço. Um deles, o grande amigo Pedro Jorge, da ótica Versailles, cearense que acolheu Campina como sua terra natal e que a defende como poucos. Aumentou a responsabilidade agora tendo um leitor tão qualificado quanto Pedro. Abraços a todos.

Poli escritor
O jornalista Apolinário Pimentel, meu colega de longas datas, vai lançar um livro sobre a imprensa local no mês de junho com apoio da UEPB. O trabalho está pronto e relaciona episódios interessantes do cotidiano campinense de 84 a 2004. Garante que a minha passagem no livro não é nada comprometedor. Ainda bem, já que naquela época aprontava demais, com paixões inesquecíveis passando pelas redações de jornais. Aguardemos então velho amigo. Um dia vou tirar coragem para continuar a escrever o meu livro, que vai detalhar um pouco do Regime Militar em Campina Grande, assunto que já escrevi, inclusive, no jornal Apalavra.

Não bate bombo
O jornalista Gil Campos, que já foi repórter em quase todos os veículos de comunicação de Campina e que reside e atua em São Paulo, mais precisamente em Guarulhos, garante que não é Pai de Santo em Sampa como anda espalhando o fotógrafo Nicolau de Castro, que inclusive é seu padrinho.


Ribeiro que saber quem ficou rico no DB
No site Rededenoticias.com, o colunista Antônio Ribeiro anda revoltado com apindaíba vivido pelos associados ultimamente e que até resultou na greve de dois companheiros nesta semana. Vejam o que disse Ribeiro: “Eu, pelo menos, acredito que muito dinheiro saiu pelo “ralo”. Senão, pergunto: em que foram aplicadas as arrecadações da empresa durante todos esses anos? Quem ficou rico nessa história e quem é o culpado? Porque os pernambucanos não deixam de ser covardes e não apontam, em auditoria, os nomes dos “malas”. Acredito também que o senhor Cecílio Fonseca tem alguma explicação a dar a empresa e aos seus funcionários”. Detalhe: Ribeiro é repórter do DB, dos bons e muito corajoso.

Agora na rua
A bem sucedida empresária Zouraide Silveira, diretora-administrativa do grupo Dão Silveira, retirou a sua loja de roupas Mistura Fina do Shopping Boulevard. Pelo que soube, a loja vai funcionar na expansão do Mart Center Lindaci Medeiros, o primeiro shopping da cidade que está instalado no Largo do Açude Novo. Não sei o motivo da saída de Zouraide do Boulevard, uma das mais antigas do local e ex-presidente da associação dos Lojistas do então Iguatemi, mas a filha de Dão Silveira possui a loja apenas como hobby, já que dinheiro não é lá problema pra ela. A loja, inclusive, é tocada por membros da família..

A resposta que faltava
Segue abaixo poema que me foi enviado pelo leitor-poeta Aroldo Agra, em resposta aos cassistas que dizem que mais de um milhão de votos foram usurpados pelo TSE. Como estamos na terra de poetas, publico o que me foi enviado para avaliação dos amigos.

SE A ELEIÇÃO É A MÃE DA DEMOCRACIA
FICO ÓRFÃO QUANDO O VOTO É COMPRADO


Quando Deus criou a natureza, o mundo
Ao homem deu o arbítrio e a inteligência
Mas, convenhamos, tenha santa paciência
Comparar um político cassado, um pecador
Com Jesus Cristo, O Filho do Criador
Só mesmo um sujeito desmiolado,
Profano, sem juízo e tresloucado,
Insano, demente e em letargia
Se a eleição é a mãe da democracia
Fico órfão quando o voto é comprado!
Até um cego exerga o mal-feito
Do cassado pela justiça soberana
Felizmente a esperança enfim emana
Em reparar tudo aquilo que é defeito
E o "menino" que se julgava mais perfeito,
Se elegeu comprando voto adoidado
Deixou Campina e o Estado endividado,
e as finanças em estado de agonia
Se a eleição é a mãe da democracia
Fico órfão quando o voto é comprado!

Todos viram como o voto foi logrado:
Com cheques da FAC, contas de água e de luz.
Do Concorde, jogou dinheiro um tal de Cruz
E os créditos da CEHAP onde estão?
Quem surrupia o alheio é ladrão
Não há coisa pior que ser roubado
Deixa qualquer ser humano revoltado,
com desgosto, com raiva e até azia
Se a eleição é a mãe da democracia
Fico órfão quando o voto é comprado!

A justiça tardou, mas não falhou
Anulou um milhão de votos comprados,
Sete votos de homens muito honrados,
Restauraram a vontade do eleitor.
Zé, agora, é o governador
E o Estado enfim é governado.
Nosso povo vai ser abençoado,
Com ações, obras de categoria.
Se a eleição é a mãe da democracia
Fico órfão quando o voto é comprado!

Agora o meu voto tem valor,
Prevaleceram a justiça e a democracia.
Se até ontem imperava a vilania,
e eu era apenas um figurante
Hoje me sinto fulgurante,
E vejo o meu voto respeitado
O mandato do "menino" foi cassado,
Pela Justiça Eleitoral com maestria.
Se a eleição é a mãe da democracia
Fico órfão quando o voto é comprado!

A Paraíba quer Zé e é esse o lema,
Já chega de tantos inquisitores.
A justiça cassou os usurpadores,
Desmantelou a máquina e o esquema.
A TV Correio e todo o Sistema,
Não hesitou em denunciar o já cassado
E Zé Maranhão bradando lá no Senado,
Clamou por justiça todo dia.
Se a eleição é a mãe da democracia
Fico órfão quando o voto é comprado!

Nunca, jamais perdemos a esperança,
De ter Zé como Governador de novo.
O Mestre de Obras redimirá nosso povo,
Com geração de empregos, saúde e segurança
Muitas obras, fartura e bonança,
Graças a Jesus, aos homens foi outorgado
Tendo os Tribunais, três vezes, homologado
a vontade de Deus com primazia.
Se a eleição é a mãe da democracia
Fico órfão quando o voto é comprado!


Desde que a justiça foi reparada
Nosso Estado entrou em ascenção,
Só se fala em progresso e construção,
Novos rumos, novos quadros nessa jornada
Gente simples, competente e empenhada
Trabalhando com desvelo e de bom grado
Reconstruindo a Paraíba, o nosso Estado.
A tristeza deu lugar a alegria
Se a eleição é a mãe da democracia
Fico órfão quando o voto é comprado!

Vou refazer novamente a minha mala,
Vou voltar ao meu Estado, o meu destino
Vou levar a mulher e meu menino,
De volta à Paraíba, o meu torrão
Deus ouviu toda a nossa oração
E a justiça confirmou Cássio cassado
A Maranhão o poder foi retornado
Restaurando o desejo de harmonia
Se a eleição é a mãe da democracia
Fico órfão quando o voto é comprado!

Muita mazela trouxe aquela ditadura,
Pau de arara, tortura em prisioneiro
E o Movimento Democrático Brasileiro
Foi o emblema de resistência à clausura
Com fervor, muita coragem, bravura
Defendeu o nosso povo amordaçado
Na história está tudo registrado,
Zé Maranhão com o povo em sintonia
Se a eleição é a mãe da democracia
Fico órfão quando o voto é comprado!

Em seis anos na Paraíba, a negligência,
Hoje está em curso o progresso
E o governo de Zé fará sucesso,
Com trabalho, honestidade e transparência.
Prosperidade em lugar da decadência,
Reconstruindo o que foi desmoronado
Reestruturando o que foi desmantelado
Mais trabalho, emprego e moradia
Se a eleição é a mãe da democracia
Fico órfão quando o voto é comprado!

Finalmente prevaleceu a verdade
Durante as sessões ocorridas nos Tribunais
Os togados, homens que não são venais
Mantiveram a calma e a serenidade
Afastando de si toda a inverdade,
Com consciência e por Deus iluminado
Versiani com o seu voto revistado,
Esmiuçou toda a história da vilania
Se a eleição é a mãe da democracia
Fico órfão quando o voto é comprado!

Eros Grau o relator do processo,
Disse: na Paraíba tem um Governador
Acusado de comprar voto a eleitor
Rogo, portanto, a esse Tribunal.
Punição pela conduta imoral.
E Joaquim acompanhou o voto relatado
Estarrecido com o erário malversado
Dinheiro em envelope e até um guia
Se a eleição é a mãe da democracia
Fico órfão quando o voto é comprado!

Quem conhece Zé Maranhão,
Sabe que é pessoa qualificada.
A duplicação da BR é mais uma empreitada,
Barragens, estradas, hospitais em construção
Zé, O Mestre, em cada Obra uma ação
Seu governo é de partido coligado
Técnicos, Engenheiros, pessoal qualificado
Gente simples, modesta, com muita sabedoria
Se a eleição é a mãe da democracia
Fico órfão quando o voto é comprado!


Amigo você é conhecedor,
Inteligente, culto e educado
Não fique assim tão transtornado
Difamando as pessoas com rancor
O voto já é no computador
E é nas urnas que se vota e é votado
O eleitor não é corja, é um respeitado!
O voto é a síntese da cidadania
Se a eleição é a mãe da democracia
Fico órfão quando o voto é comprado!

O ódio deixa cego o cidadão
Não entre você nessa seara
Se Obama diz: "LULA esse é o cara"!
Que recebeu elogio até de alemão
E o do G20 é fã, foi a sensação
Quem é você? Um caso isolado!
Bisonho, fica desmoralizado
De tão triste e enfadonha homilia
Se a eleição é a mãe da democracia
Fico órfão quando o voto é comprado!

Eu agora me despeço de vocês,
Em resposta ao disparate do suplente,
Falo também como cidadão,
Estou feliz e também muito contente
Pensando no bem de nossa gente
No retorno de Zé ao nosso Estado
Ganhamos um Governador preparado,
Homem que desperta a simpatia
Se a eleição é a mãe da democracia
Fico órfão quando o voto é comprado!


Aroldo Agra
Apenas um eleitor
10/04/2009

Obrigado pela leitura. Abraços a todos, para quem for de abraço...

segunda-feira, 13 de abril de 2009

A nossa política

Acompanhando diariamente os sites mais acessados do nosso Estado – APalavra Online, Portal Correio, PBAgora, Click PB, Wscom, Paraibaonline e o Jampa News, imaginamos que a tese de Aristóteles não vem sendo bem exercitada por aqui. Alguns seguem os ensinamentos de Aristóteles sim, outros seguem apenas o desejo de vingança pela derrota nas urnas e nada mais. O bem comum da população passa longe dos propósitos dos nossos políticos e também da nossa imprensa.

Platão, vendo que a política ideal está defeituosa, tem a preocupação em dizer que quem estava bem preparado para Governar as cidades seriam os filósofos e os reis, visto que ambos usavam a alma racional. Vale salientar aqui que Platão via no homem três almas: A alma racional, típica dos filósofos e reis, pois esta se localizava na cabeça; a alma toráxica, predominante nos Guerreiros e alma visceral, presente nos escravos.

Aristóteles, através de suas obras "Política" e "Ética a Nicômaco" esboçou um novo tipo de política, principalmente por suas idéias de participação popular e por defender que toda boa política deve visar sempre ao bem comum. Há de se dizer, também, que Aristóteles questionou as formas de Governo da época, mostrando de maneira contundente suas falhas.

E na nossa Paraíba de hoje? O que temos enfim? Governantes atrelados a um modelo assistencialista, bem distante do que pregava Aristóteles. Temos ainda jornalistas rançosos, maquiavélicos, preocupados com a queda do outro, tratando jornalismo como moeda que se troca em qualquer esquina.

E o caso da Paraíba é mesmo emblemático. Temos um Governador que sucede um outro cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral e que, imagino, pouco tempo tem para construir algo de relevante para a Paraíba. Como as eleições se aproximam, nada melhor (ou pior) do que trucidar os políticos que possuem bons propósitos. E a mídia tem papel preponderante nessa farsa. Afinal de contas, a primeira impressão é a que fica. Se isso vai resultar em algo importante no processo eleitoral, somente o velho tempo vai dizer. Enquanto isso, vou acessando os sites e comprovando, em tese, que cada um que cuide da sue pele, antes que alguém venha e a arranque em carne viva.

Só falta canonizar
Pelos laços estreitos que possui com o Arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Pagoto, bem que aquele suplente poderia exigir a canonização do Nosso Menino, que não é o Menino Deus, mas quem lhe impôs pecaminosamente alguma semelhança.

Só agora?

O médico Geraldo Antônio de Medeiros, pneumologista e especialista em cirurgia torácica fez denúncias em relação ao Hospital Regional de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes. A pergunta que se faz – Por que o médico não fez essas denúncias anteriormente? Até bem pouco tempo atrás, tudo no Estado era bom demais. Agora, só porque o Governador é Maranhão, o Estado está na UTI – a segurança de mal e pior, os hospitais falecem e outros males. Como é que esse hospital funcionava anteriormente?

Os problemas do hospital
Acompanhem algumas denúncias feitas pelo médico.

- Solicitamos melhores condições de trabalho pra os médicos, como também algumas reivindicações de honorários, em função de que alguns médicos fazem a mesma atividade e tem a mesma carga horária estão recebendo distintamente – ressaltou o pneumologista. Em sua avaliação, na área específica de cirurgia torácica, existe falta de material. Ele disse nessa esfera só possui um plantonista e isso impede uma melhor prestação de socorro. - Às vezes nos deparamos com pacientes que chegam simultaneamente com tiros, facadas, e nós somos obrigados a selecionar o caso mais grave para dar assistência primeiro. Então há a necessidade de um médico de sobreaviso, além de um médico plantonista – asseverou Geraldo Antônio. Outros problemas foram revelados pelo médico. - Existem outras deficiências no hospital. Não existe material cirúrgico infantil, nem material de anestesia adequados para crianças, a área de cirurgia plástica está sobrecarregada, não tem médico de sobreaviso, chegam pacientes em casos emergenciais, principalmente no número de queimados. Deve-se reparar também nas deficiências que a área de cirurgia vascular sofre – concluiu o médico Geraldo Antônio.

Vou ficando por aqui. Não comecei a semana empolgado para escrever. Quem sabe na próxima.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Em defesa de Cássio

Alguns podem até se surpreender com o comentário da coluna, mas saio em defesa de Cássio Cunha Lima, que teve o mandato cassado pelo TRE-PB e depois confirmado pelo TSE por duas vezes. Não vejo nenhum problema no fato do ex-governador esticar suas férias forçadas até os Estados Unidos da América de Barack Obama. Afinal de contas, o inglês é língua preponderante na vida concorrida de hoje. Ninguém consegue avançar profissionalmente se não dominar pelo menos dois idiomas. É fato!

E a situação do ex-menino Cássio é delicada. Já passou dos 40 faz tempo. E no Brasil, vocês sabem bem, conseguir um emprego sendo quarentão é tarefa desumana e inglória, principalmente para que não é dotado de bons antecedentes.

Cássio está no caminho certo. Tem que jogar a política no lixo mesmo. Dedicou sua vida inteira ao mundo político. E, passados 40 anos, o peso do velho tempo machuca a alma e corrói os sentimentos mais íntimos.

Alguns andam criticando o ex-governador. Dizem que ele está fugindo para o Exterior atendendo recomendações de advogados. É que Cássio responde processos na Justiça Comum e na Justiça Eleitoral no STF e, segundo os analistas, teria medo de passar pelo dissabor vivido pelo colega do PSDB, o Senador Cícero Lucena, que chegou a ser preso pela Polícia Federal na chamada Operação Confraria. Advogados teriam aconselhado o ex-governador a permanecer uns tempos longe do Brasil – já que não detém mais cargo público e, sendo civil como nós pobres mortais, corre riscos diversos...

Especula-se que o ex, que é formado em Direito, iria aproveitar o tempo para se aprodundar nas ciências jurídicas e ele mesmo fazer a sua defesa nos processos que correm na Justiça.

Não há como dimensionar qual a verdade por trás disso tudo, mas convenhamos que a Paraíba clama (sic) por um político poliglota, que domine muitas línguas, boa aparência, com cara de menino, tipo galã de novela da Globo. Estou com Cássio, pra que fazer inglês no CCAA ou no Yazigi? Deixa isso pra nós pobres aqui de Campina Grande. Também vou me matricular num desses cursos (com um amigo meu lá no Zepa), pois já passei também dos 40 e o futuro é incerto.
Vai Cássio, segue teu destino e manda um abraço para Obama por mim.

A re (volta)
“É melhor conter a revolta, contar os dias e esperar a volta”. Eis a frase mais proferida pelo ex-governador depois que saiu do exílio pós-cassação pelo TSE. Tomara que a Re (volta) não seja armada e não revivamos mais episódios desagradáveis e que só mancham a nossa tão amada Paraíba no cenário nacional. A paz é possível, mesmo na guerra!

Corta o ponto de Ricardo
Interessantes os comentários postados em vários sites sobre assuntos variados. Um dos mais pertinentes foi a de camila (camilaatriz@hotmail.com), sobre as viagens do prefeito Ricardo Coutinho por várias cidades paraibanas recentemente. Ele disse a um Portal de João Pessoa: “Para ganhar uma GSE, um professor tem que trabalhar dobrado. a GSE é metade do salário. Vergonha. Para ganhar GSE de 1.000.00, algumas pessoas só têm que conhecer vereadores, né prefeito? Por falar em prefeito, o salário do senhor Ricardo coração de dragão, deve vir descontado com os dias que ele abandona a prefeitura para fazer campanha em outras cidades. Certo prefeito?”

Zé Mané não
Recebi alguns e-mails de pessoas revoltadas porque disse na coluna anterior que o prefeito Coutinho não tinha nada de bobo, apesar da cara de Zé Mané. O absurdo é que as pessoas pegam tudo ao pé da letra. Disse apenas que o prefeito da nossa bela Capital tem um aspecto pouco comum aos políticos impostos pela mídia e engolidos pelo povo menos esclarecido: resumindo, Ricardo não tem a beleza plástica como alguns que a gente conhece muito bem e disso se aproveita para ludibriar as pessoas. Não atingi a sua honra e nem questionei a sua capacidade de administrar. No meu conceito, é um dos melhores prefeitos do Estado, competindo a par e passo com Veneziano, Nabor Vanderlei, Jota Júnior, dentre outros.

Gravador de DVD
Quero responder um outro e-mail discordando do que disse sobre a importância de um Departamento de Jornalismo possuir computador com gravador de DVD. Mantenho minha convicção, já que esse equipamento é útil para a formação de banco de dados de fotografias, vídeo, áudio, etc. Os tempos modernos exigem isso!

Ressurreição
Na Semana Santa, diversos políticos que haviam sumido como que por encanto, ressurgem das cinzas. Um deles é o deputado federal Wellington Roberto. Ele disse que Cássio foi bode expiatório no caso da cassação pelo TSE, pelo fato de ter sido o primeiro a ser julgado. A gente é obrigado a ouvir cada uma dos políticos...

Par e passo
Recebi de anônimo crítica porque escrevi "par e passo" em comentário desta coluna , e, segundo ele, está incorreto e ridículo. Gostaria de dizer ao ilustre leitor e amigo que está correto o que foi colocado no tópico "Zé Mané não". Vejamos então:

A locução adverbial pari passu quer dizer "em passo igual", que algo é levado no mesmo passo, no mesmo andar ou ritmo. Um bom exemplo atual é este que encontrei num texto sobre história da educação:

"Os programas das escolas primárias acompanharam a par e passo as transformações da Escola Normal".

E ainda: frase do grande escritor José de Alencar: "Renasce a mãe no filho, volve à puerícia, para simultaneamente com ele, a par e passo, de novo percorrer a mocidade e a existência."

Observem o que diz o site Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, no endereço - http://ciberduvidas.sapo.pt/index.php

"A expressão a par e passo efetivamente existe e tem sentido. Esta expressão e outra semelhante (de par e passo) provêm, como diz, do latim 'pari passu' (com igual passo). Estas expressões foram e são utilizadas, quer no discurso oral quer no texto escrito, e aparecem registadas nomeadamente na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. Significam «ao mesmo tempo», «simultaneamente», «juntamente».

Feito o reparo, agradeço, sem problema algum, ao comentário posto pelo leitor.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Aliança pra mídia

É incrível como os ainda aliados do ex-governador cassado Cássio Cunha Lima estão perdidos mais que cachorro num comício. O discurso do PSDB para 2010 é mesmo hilário. A conjugação do verbo, quando se trata da suposta adesão do PSB ao bloco tucano, é sempre na primeira pessoa do plural, como se o partido já tivesse sacramentado a tal aliança.

O presidente da Assembléia Legislativa (aquele mesmo que montou um ‘circo’ na Câmara de Campina numa denúncia fantasiosa contra o Programa Fome Zero), é o mais ‘engraçado’ de todos.

O intragável presidente tem tido aparições na mídia, no mínimo espantosas. Nessa quinta-feira, disse “temos bons nomes para 2010”, citando Cícero e Ricardo Coutinho. Será mesmo que Ricardo vai mesmo cair numa esparrela dessa?

Creio que não. O mago não é burro não. Nem confirma e nem desmente a tal aliança sonhada pelos cassistas. Afinal de contas, só o fato de estarem citando o nome dele nas entrevistas é mídia gratuita. E não deve ser desprezada de jeito nenhum.

Coutinho não tem nada de bobo, apesar da aparência de ‘Zé Mané’. O prefeito de João Pessoa sabe que quanto mais falam no seu nome, a sua projeção estadual aumenta. No momento certo, tenham a certeza, o Mago vai chamar o feito à ordem e dar a contra-ordem para que esqueçam essa aliança. Resumindo, vai mandar Cícero e sua turma pra aquele lugar que vocês todos conhecem...

Veneziano tá certo 1
O prefeito Veneziano também está no caminho certo em não alimentar de jeito nenhum um racha entre PSB e PMDB. É tudo que os cassistas mais querem e também o Wscom, o PB Agora, o Click PB, Gisa Veiga, Luís Torres, Walter Santos e uma turma de Campina que não merece nem registrar o nome. O ‘Cabeludo’ é o nome emergente para essa disputa de gigantes de 2010.

Veneziano tá certo 2
E que conta em prol de Veneziano? O prefeito de Campina Grande, além de ser jovem, herdou os discursos bem rebuscados do pai, o jurista Vital do Rêgo, é neto de um ex Governador – Pedro Gondim, e ganhou projeção estadual ao derrotar duas vezes seguidas o outrora maior grupo político da Paraíba – Cunha Lima – e justamente na terra natal deles, que é justamente Campina.

Menos Virgílio
O Senador Artur Virgílio, que já se desentendeu outrora com o cassado Governador da Paraíba, agora o defende ardorosamente. Disse que Cássio se elege para qualquer cargo. Menos não é Virgílio. E ainda disse que Cícero, aquele mesmo que foi preso pela PF na tal Operação Confraria, é o candidato ao Governo em 2010. Que chapa bonita. Um Governador Cassado pelo TSE e um outro com processos por uso indevido do dinheiro público. Que País é esse?

O chato, o rico e o cara de pau
Recebi muitos e-mails e telefonemas de gente querendo saber os nomes dos jornalistas que citei na coluna passada. Vou dar algumas pistas para a facilitação do entendimento. Citei um que ninguém agüenta de verdade. Faz questão de mostrar publicamente que é o intelectual do pedaço. O outro é do rádio – não sabe diferenciar a palavra tráfego para tráfico. Fala que igualmente a uma matraca. O terceiro é boa gente, amigo, sincero. Também de rádio, mas nas gestões de Cássio, tanto na Prefeitura como no Estado, foi um de seus locutores de campanha. Ficou mais fácil agora descobrir os personagens? Até a próxima!