Desde pequeno sempre fui um amante da boa música. Nos meus tempos de criança ouvia apenas o que o meu pai (o poeta e repentista Apolônio Cardoso), gostava de tocar nas suas vitrolas ou no seu toca-fitas do velho fusca. O rádio ainda não era tão popular como hoje.
Fui acostumado a ouvir os grandes mestres bem ao estilo vozeirão e outros nem tanto. Orlando Silva, Nelson Gonçalves, Carlos José, Ataulfo Alves, Dilermando Reis (dedilhando ao violão), Silvio Caldas, Augusto Calheiros, Agnaldo Timóteo, Altemar Dutra, Júlio Iglesias, Carlos Galhardo, Francisco Alves, Maysa, Alcione, Clara Nunes, Genival Lacerda, entre outros, me acompanharam por muito tempo.
Os anos 80 foram importantes na minha vida musicalmente falando. Foi num ano daqueles que passei a conhecer mais profundamente o artista Roberto Carlos, graças a um programa que ia ao ar todos os dias pelas ondas da rádio Libertação. Foi a partir daí que comecei a colecionar os LPs do Rei da Jovem Guarda.
Como os demais jovens da minha idade, fui um assíduo frequentador de boates, tanto em Mossoró como também aqui em Campina Grande. Aqui na Rainha da Borborema curti muito a “Maria Fumaça” e passei a consumir um pouco de músicas internacionais – sucessos de Michael Jackson, Leonel Richie, Elvis Presley, Diana Ross, Fred Mercury, Whitney Houston, John Lenon, Prince, e até Frank Sinatra (cantando My Way).
Fiz uma viagem ao passado, (na minha história musical), para lamentar o estilo musical do chamado tempo moderno.
São tantas as porcarias musicais que se transformaram em sucesso (sic) que fica difícil recordar de todas.
Os artistas do ‘novo tempo’ explodem aos montes na Internet e na nossa deplorável televisão.
Tem de tudo um pouco – desde o rebolation, com um tal de Parangolé, até o Michel Teló, cantando “Ai Seu eu te pego!. E para degradar de vez a nossa música brasileira, até a Mulher Melão também é tida como cantora. Um absurdo sem precedentes na nossa MPB.
E o pior nisso tudo é que as porcarias ditadas pela mídia fazem a preferência das nossas FMs (uma epidemia que se alastra por todo o Esrado).
Exceção da Campina FM (com o fino da MPB), e a Correio 98 (com o Pega Leve), a maior parte da programação musical é voltada para os artistas da moda.
Quase não se houve um Djavan, Ivan Lins, Guilherme Arantes, Kid Abelha, Vando, Zizi Possi, Alcione, Adriana Calcanhoto, Caetano Veloso, Maria Betânia, Belchior, Chitãozinho e Xororó, Marisa Monte e tantos mais que nos enchem a alma de alegria e de esperança num mundo marcado pelo amor.
Por sorte outras invenções modernas nos socorrem desta degradação musical em que estamos mergulhados. Graças à Internet as boas canções do passado e das décadas de 70, 80 e 90 podem ser resgatadas com facilidade.
No meu pen-drive estão gravadas quase todas as composições de Roberto, Altemar, Biafra, Guilherme Arantes, Carpenters, Pholhas, Jerry Adriane, Fevers, Vando, etc.
E ainda tenho a minha vitrola, onde ouço diariamente os meus discos de Vinil – alguns com temas de novelas, outros de Roberto e diversos de artistas nacionais e internacionais.
Obviamente que nem todos os cantores da nova geração são ruins. Tem o bom samba romântico do cantor Belo; o romantismo do jovem Luan Santana, que me faz lembrar Roberto Carlos no início da carreira; Daniela Mercury; etc.
Dizem que questão de gosto não se discute, mas o problema é que a nossa juventude está mergulhada num péssimo gosto sem precedentes. A cultura de um povo diz muito o que ele é.
O ex-deputado Armando Abílio tem toda razão em não me querer como apresentador da sua rádio (a Cidade AM). Além de ter a cara do prefeito Veneziano (segundo garante Abílio), não estou muito empolgado para trabalhar em empresas comandadas por políticos. Mudam de rumo que é uma beleza...
Joselito homenageado
Justíssima a homenagem feita pelo prefeito Veneziano em colocar o nome do ex-radialista esportivo Joselito Lucena no novo Ginásio Poliesportivo do bairro Presidente Médici que será brevemente. Zelito, como era conhecido carinhosamente, é pai do radialista e sindicalista Rostand Silva Lucena.
Escada abaixo
Quem está de cama é a jornalista Luaricéia Barros, do Diário da Borborema e integrante da Codecom da Prefeitura de Campina. Lauri despencou das escadarias de um apartamento e quebrou alguns ossos. Nada que desanime a colega e enfrentar a vida e sorrir para a família.
Rui com Pinto
Os jornalistas Rui Dantas e João Pinto comandam, em nome do secretário de Estado da Comunicação, Nonato Bandeira, as negociações para publicização da mídia de Ricardo Coutinho na imprensa campinense.
Tuitada em Ricardo
O ex-prefeito Félix Araújo Filho usou o twitter para dizer o seguinte: “Agora entendo porque Ricardo Coutinho, na campanha, circulava de ônibus. Coisas do coletivo”.
Flávio na Câmara
O secretário de Educação Flávio Romero está a um passo de realmente ser candidato a vereador em Campina Grande. Flávio, que foi reitor da UFCG, pretende ser o representante da educação na “Casa de Félix Araújo”.
Petista também filosofa
O petista Vladimir Chaves (do GRP) também gosta de filosofar nas mídias sociais. Ele repetiu pensamento de Platão sobre a política: “O preço a pagar pela tua não participação na política é seres governado por quem é inferior”. Platão.
Privatizar a UEPB?
Vejam o que disse o twitter VozDaParaiba, nesta semana, sobre a possibilidade de venda da nossa UEPB: "Como é que uma pessoa pode defender a privatização de UEPB? Só ganhando muito toco de Ricardo Coutinho! Bando de vendidos!"
Armando o futuro
O ex-deputado Armando Abílio declarou no seu twitter: “Eu e o PTB estamos com Nonato Bandeira”.
Segurança no AlphaVille Campina Grande
Segurança no AlphaVille Campina Grande
O sistema de segurança do AlphaVille Campina Grande possui ronda e vigilância 24 horas realizada por uma equipe devidamente treinada. Além dos muros e gradis, há um sistema de ativos de detecção de alta tecnologia e tambémde sistemas ativos de alarmes integrados a câmeras com alcance de 800 metros. O acesso é controlado por meio de uma portaria com cancelas.