segunda-feira, 9 de junho de 2008

Guerra sem fim

O jornalismo não era pra ser o que vemos hoje lamentavelmente na imprensa de um modo geral. Os chamados interesses escusos se sobrepõem aos verdadeiros propósitos que devem balizar os meios de comunicação. E o jogo de interesses não é uma exclusividade apenas de Campina Grande. É fácil observar nas matérias que vemos na chamada grande imprensa e no mundo inteiro.

A Globo, por exemplo, não tem lá bons olhos para com o Presidente Lula. Parece que nutre um carinho especial por José Serra e companhia.

Aqui na Paraíba a guerra também é grande. Guardadas as devidas proporções, parece a briga de gigantes entre Hillary Clinton e Barack Obama nos Estados Unidos.

Neste momento trava-se uma quebra de braço entre dois grandes veículos de comunicação na Paraíba justamente por causa do pleito que se avizinha. E não venham me dizer que tudo isso faz parte da democracia. Tudo em nome da democracia.

A Rede Paraíba de Televisão (formada pelas TVs Paraíba e Cabo Branco, além de emissoras de rádio e o Jornal da Paraíba), produziram várias matérias sobre um tal escândalo da Fazenda envolvendo o Sistema Correio de Comunicação.

Só para refrescar a memória do leitor, os dois sistemas estão diretamente ligados a dois fortes grupos políticos da Paraíba. O Correio, ao Senador José Maranhão, e a Rede Paraíba, ao Governador Cássio Cunha Lima. O primeiro tem em seu dono, Roberto Cavalcante, a possibilidade real de assumir a vaga de Senador, caso o TSE decida pela cassação do Governador Cássio. Dr. Roberto é suplente de Maranhão, que foi candidato a Governador e também briga pelo comando do Palácio da Redenção.

E está claro que a rixa entre os dois sistemas piorou com a aproximação das eleições municipais e ainda mais após a última decisão da Procuradoria Eleitoral do TSE de manter a decisão do TRE-PB que cassou o Governador Cássio por duas vezes.

Tenho observado, no entanto, que a Rede Paraíba de Televisão vem querendo vingar a honra ferida do Governador, que tem o poder ameaçado e, por tabela, ameaçando deixar muitos órfãos pelo caminho, dentre eles, vários veículos de comunicação. É uma longa história de traições, briga pelo poder e nada mais. Uma briga de gigantes, mas também de pequenos, que nada têm a ver com essa história e que vão pagar um preço muito alto com o desfecho de toda essa trama. Tomara que todos escapem com vida desta guerra que parece sem fim. Amém!


Rômulo sem vice?
Como havia dito na coluna anterior, o prefeitável Rômulo Gouveia teve muita dificuldade em definir quem seria o seu vice nas próximas eleições. Teve que se contentar mesmo com a Dra. Lígia Feliciano, a mulher do Mão Amiga; Tomara que não tenham que ‘abençoar’ muitas mãos de eleitores fragilizados com os programas da doutora. Vocês me entendem né?

2 comentários:

Anônimo disse...

O anonimato é a maior arma de um covarde. Por isso, não publico comentários de covardes e nem de quem se esconde por trás de nomes falsos. Campina está feliz com Veneziano, por isso que se incomodam tanto com meus comentários. Campina não vai querer Cunha Lima no poder nunca mais...

Anônimo disse...

oi parabéns pela coragem,o Brasil precisa de profissionais como vc!!vim através do blog do querido Pedro Freire.
abço