terça-feira, 23 de novembro de 2010

Cássio e o seu passado

Cássio e o seu passado

Tenho acompanhado os comentários de ditos imparciais jornalistas paraibanos que defendem ardorosamente o senhor Cássio Cunha Lima, muito mais que a Jesus se estivesse num altar sendo julgado com Barrabás.

Na época de Jesus, o povo também votou. Vocês devem lembrar. Barrabás foi o escolhido, numa votação surpreendente e que o tornou figura conhecida nos meios sociais da época.

Deixemos Barrabás de lado, pois o que interessa mesmo é analisar a situação de Cássio. Longe de mim querer compará-lo ao ladrão das páginas bíblicas, faço apenas uma comparação em relação à frase “o voto votou”, estampada em outdoors pela Paraíba inteira.

Foram mais de um milhão de votos ao Senado, é bem verdade. O povo votou e é verdadeiro que estamos numa democracia.

Mas o Tribunal Superior Eleitoral não está nem aí se Cássio ou Tiririca teve um ou dois milhões de votos.

O “X” da questão é que Cássio se tornou figura conhecida dos tribunais brasileiros justamente num período da efervescência das discussões do Projeto Ficha Limpa.

E para agravar ainda mais a sua situação, ainda teve uma segunda cassação pelo Tribunal Regional da Paraíba (uso promocional do jornal A União) e a renúncia do pai de Cássio – o ex-governador e então deputado federal Ronaldo, que fugiu de julgamento do STF no caso dos tiros contra o ex-governador Tarcísio Burity.

Deixemos as paixões de lado. A Paraíba ficou, lamentavelmente, com a imagem ainda mais desgastada com esse processo de cassação do ex-governador Cássio. Basta que os amigos acessem os comentários dos internautas nos sites do Brasil inteiro. Dizem cada coisa dos nossos políticos que é de partir o coração.

Não torço pelo tropeço de ninguém, nem mesmo de Cássio. Não faço parte de tribunal algum. Analiso os fatos como eles se apresentam, sem paixões. Aliás, não cabe paixão em julgamentos. A Lei é dura, mas é a Lei.

Campina não é laboratório                          
O articulista político do Diário da Borborema, Lenildo Ferreira, disse em sua coluna nesta semana que os cassistas não gostaram do seu comentário sobre a possibilidade de Diogo (filho de Cássio) ser candidato a prefeito em 2012.

De acordo com Lenildo, Campina é Grande e não pode servir de laboratório para quem quer que seja, nem mesmo para Diogo, mesmo sendo ele filho de político.

Aos amigos da Campina FM
No meio da semana o amigo jornalista Arquimedes de Castro (da Campina FM), tentou encostar o secretário Gilson Lira (Desenvolvimento Econômico) na parede.

Na entrevista concedida, Arquimedes perguntou a Gilson se ela concordava com a minha ponderação feita em coluna anterior, quando declarei: “Sinceramente, acho que a TV Paraíba e a Campina FM deveriam vir a público e dizer que não gostam e que não engolem Veneziano de jeito nenhum como prefeito de Campina. Seria mais elegante...”.

Algumas observações devem ser feitas, no entanto.

Tenho uma profunda admiração e respeito por todos que integram a emissora. Afinal de contas, com a anuência de Marilena Mota, foi titular do programa do meio-dia, ao lado do amigo Marcos Marinho por mais de um ano, no espaço “Verso e Reverso”.

Ouvi a Campina FM a minha adolescência inteira. E foi através de um amigo, nos anos 70, que soube da existência de rádio em Frequencia Modulada.

Quando era repórter do Jornal da Paraíba, na cobertura dos eventos diários, tive o prazer de conhecer Hilton Mota. Ele sempre dizia: por trás desses óculos fundo de garrafa, vejo um jovem apaixonado por Campina.

E ele nem sabia que à sua frente estava um filho de Mossoró, morando em Campina desde um ano de vida.

Meus primeiros programas de rádio, na verdade, acompanhei pelas ondas da antiga Borborema, com José Bezerra, o forró do Seu Vavá e tantos outros.

Depois veio a Campina FM. Torcia para chegar o domingo e saber as músicas mais tocadas na semana, programa que até hoje ainda existe.

Não sou inimigo da Campina FM como alguns querem passar para a opinião pública. Só não concordo com o tratamento que é dado pela emissora ao jovem prefeitoVeneziano Vital.

Em março de 2011 estarei completando 26 anos de jornalismo dedicados exclusivamente a Campina Grande. Aprendi muito nesse tempo todo. Não sou dono da verdade, mas não custa nada reconhecer que Campina é uma cidade bem melhor para se viver no Governo Veneziano. Sem paixões!

Fernando candidatíssimo

O vereador Fernando Carvalho (PMDB), disse a este colunista que é mesmo candidato a prefeito em 2012 e que está disposto, inclusive, a brigar pela vaga no partido até o fim.

Com quem será...
Mas quem será o candidato de Veneziano em 2012? Fernando Carvalho, Guilherme Almeida (PSC), Daniela Ribeiro (PP), Alexandre Almeida (PT) ou um outro?

Há quem diga que Daniela (PP) é figura quase certa na chapa...

Até a próxima amigos!

Um comentário:

Anônimo disse...

E agora José!? Não, Josué...
Cássio Senador.
Você... Babão