terça-feira, 26 de abril de 2011

Eles são mesmo pequenos

Apesar do poder que ostentam (comandam um Exército imenso de cargos e salários de fazer inveja a qualquer Deus Grego da História), o Governador Ricardo Cotinho, o vice-governador Rômulo Gouveia, o deputado federal Damião Feliciano deram provas nestes últimos dias de abril que são homens de gestos pequenos e de atitudes que abalam as pessoas de inteligência que ainda restam nesta cidade.
Primeiro tenho que falar do Governador, pessoa que tinha o maior respeito e admiração por seu passado de lutas pelos estudantes e pelo socialismo.

Um dia desses (num ano que não me recordo) estava na Praia do Bessa, na Capital, esperando o amigo jornalista Gil Campos, sentando numa daquelas barracas à beira-mar. E de repente lá vinha o ainda desconhecido Ricardo, a quem conhecia dos movimentos de rua já em Campina Grande, na minha condição humilde de repórter da época do Jornal da Paraíba.

Conversamos pouco, algo mais que 10 minutos apenas. O suficiente para externar o meu apreço pelo mago. Anos depois o encontro ao lado do prefeito Veneziano. Isso foi em 2004, quando o "Cabeludo" destronou o grupo do ex-governador Cássio em Campina, naquela eleição histórica e que nunca vai fazer parte dos livros de Josué Silvestre.

Até fotografei Veneziano, José Maranhão, Cozete, abraçados a Ricardo no dia da apuração dos votos para prefeito naquele feliz 2004. Confira a foto neste espaço.

E hoje encontro um Ricardo muito diferente. Abandonou os ideais do socialismo e usa a mídia para dizer inverdades sobre o Governo Veneziano que ele não conhece. Criticar níveis de educação e de saúde da gestão Veneziano é, no mínimo, um desrespeito e deselegância.

Soube que o encontro entre Veneziano e Ricardo foi um a lástima. O prefeito de Campina disse que Ricardo não tinha autoridade para falar do seu Governo. E não tem mesmo. Nesse caso não é o sujo falando do mal lavado mesmo!

Ricardo precisa mesmo se olhar no espelho. Foi o seu Governo Municipal que esteve o tempo inteiro na mídia com muitas denúncias na área de saúde. As denúncias contra Veneziano foram plantadas por políticos e caíram no ridículo.

Já em relação ao deputado federal Damião Feliciano só lamentar que ele trouxe o Ministro do Trabalho Carlos Lupi (do seu partido – o PDT) a Campina, neste dia 25, e não teve a cordialidade de convidar o prefeito para a solenidade de inauguração da nova sede da Gerência do Trabalho do Emprego e Renda. Uma vergonha!

O vice-governador Rômulo Gouveia usa a mídia para se vingar das duas derrotas que sofreu do prefeito Veneziano. Contabilizar o trabalho da PM e da Saúde como patrocínio ao São João é algo mesmo surpreendente. Até mesmo uma suposta publicação nos voos da TAM é contada como ações importantes do Governo do Estado em apoio aos festejos juninos.

Sinceramente, acho que o grupo do ex-governador Cássio entrou numa tremenda saia justa. Negar apoio ao Maior São João do Mundo é um erro que lhes vão custar um alto preço.

Concordo com o ex-prefeito Félix Araújo Filho, que disse o seguinte em seu twitter @Felix_Araujo: "quantas pétalas ainda há no meu girassol, eu não sei. Vou contar o que resta. Mas, no girassol de Campina tem menos uma".

Especificamente sobre o Secretário de Cultura, Chico César, que nega apoio aos festejos juninos, Félix foi implacável: "É uma forma deselegante, mesmo, de enXOTAR ditadura cultural...!!!

Depois dessa de Félix não há muito o que comentar. Só lamentar e ir à luta. Afinal de contas, Campina não é terra de escravos e nem reinado da opressão (relembrando Félix).

Uma Pirâmide no Forró

Interessante comentário de um internauta sobre a discussão do denominado ‘forró de plástico’ pelo secretário Chico César. Vejam o que ele disse:

Qual é a ligação da Pirâmide do Parque do Povo com o nosso São João? no Egito, as múmias dançavam forró? Isso não é descaracterizar as festas juninas?

OBS: vale salientar que a Pirâmide foi construída para incrementar o São João.

Coitado de Zé

Diante de tantas notícias que vejo na imprensa – médicos parados, policiais em revolta, forrozeiros desesperados, pro tempores aflitos, escolas em situação de risco, fico com dó do ex-governador José Maranhão.

Até um dia desses, quando essas coisas eram ditas como verdade por colegas em suas colunas, a Paraíba parece que vivia o caos.

Agora, num quadro real, esses mesmos colegas nada falam, silenciam covardemente.

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