Fiquei pasmo quando ouvi (no guia governamental) a voz de Biliu de Campina tentando dar vida (sic) às ‘obras de Ricardo Coutinho’ em Campina Grande.
Tentei identificar uma obra real do Governador em Campina, mas foi em vão.
Ele cita o Hospital de Trauma (que não foi ação da sua gestão, mas das administrações José Maranhão e Cássio Cunha Lima); depois relaciona – a Central de Polícia- o Restaurante Popular, o Hospital de Trauma e a Adutora São José. A Escola estadual da Prata, que existe há muitas décadas, é citada como obra da atual gestão.
E tem mais. Na falta de imagens, o Governo ainda mostra a calçada do Açude Velho, que está sendo restaurada pelo Governo Veneziano e o Viaduto, aquele mesmo que custou R$ 30 milhões e que foi edificado na era Cássio à frente do Palácio da Redenção.
Antes que seja traído pela memória, importante dizer que a Central de Polícia foi iniciada e concluída na gestão Maranhão. A adutora é obra conjunta das gestões Cássio e Zé.
Já ia me esquecendo do Restaurante da Avenida Floriano Peixoto, construída na administração sabe de quem mesmo? De José Maranhão.
O mais hilário foi ouvir Biliu Campina cantar trecho da célebre música interpretada por Jackson do Pandeiro “Alô, Alô minha Campina Grande, que te viu e quem te ver não te conhece mais, Campina Grande tá bonita, tá mudada e cheia de cartaz”.
A escolha da música foi mesmo proposital, já que é usada pela administração do Cabeludo Vené há muitos anos na entrega de obras.
Uma coisa é certa. O Governo Ricardo pode até ludibriar certa parcela da população que não assimila muito o que é verdade ou mentira numa propaganda institucional, mas cai no ridículo perante grande parte da sociedade esclarecida e nos segmentos universitário e político.
Tatiana bate Daniela na Internet
A pré-candidata a prefeita Tatiana Medeiros está vencendo de cambão a também pré-candidata Daniela Ribeiro em número de seguidores no twitter. Tatiana é seguida por 3.135 internautas, enquanto Daniela conta com 2001 pessoas lhe seguindo na Net. São 1.134 pessoas a mais que seguem a médica candidata. Resta saber se isso representa ou não ganhos eleitorais.
Rômulo desconsertado
Vale a pena conferir a postura do gordinho Rômulo Gouveia no vídeo polêmico sobre as tais vaias que Ricardo ‘ganhou’ dos militantes da UEPB, na entrega de portarias a professores, dia 16 último. Rômulo ficou o tempo todo no celular, preferindo não ouvir o Governador chamar os educadores da universidade de mal educados. Reveja o vídeo em http://www.paraibaconfidencial.com.br/videos
Assim é fácil
Concordo com o prefeito Veneziano quando lamentou a postura do deputado Romero Rodrigues em espalhar outdoors se passando por amigos dos profissionais da saúde. “Assim é fácil ser deputado. Apresenta um projeto, depois diz a todos que está em Brasília defendendo os nossos interesses. O deputado deveria ter vergonha em agir dessa forma”, cutucou Vené.
David Brazil
Dias desses conversei pelo twitter com o promoter e dublê de ator em programas de TV de grande repercussão nacional David Brazil. O rapaz, para quem não sabe, é de Campina Grande e trabalhou como empacotador da empresa São Braz.
- Lamentável saber que a cantora Whitney Houston morreu afogada e após consumir cocaína. Não entendo como pessoas bem sucedidas entram nessa barca furada do consumo de drogas. Não entendo mesmo.
- Fiquei triste em saber que nosso velho Chico Anísio está sedado e respirando com a ajuda de aparelhos. Saudades do Chico na Escolinha do Professor Raimundo. Bom demais.
A polêmica da Cavadinha de Leo Rocha
Gostaria de transcrever artigo publicado no site do Globo Esporte, referindo-se ao gol perdido pelo atleta do Treze Leo Rocha, na partida contra o Botafogo do Rio. Análise espetacular. Vale a pena conferir abaixo:
Leo Rocha não pode?
Por que Leo Rocha não pode? Por que ser xingado por alguns jogadores do Botafogo depois de perder um pênalti fundamental numa equivocada cavadinha? Cavadinha só pode ser feita por quem ganha mais de seis dígitos? A ginga moleque, a brincadeira, a criatividade, a ousadia… só pode ser feita por monstros sagrados?
Pense no teu trabalho. No funcionário mais humilde que um dia resolve contar uma piada ousada. Vira motivo de chacota. Mas se for o engraçadão da repartição? Aí pode.
Pense na cultura. Se um jovem cantor inova na métrica e na poética? Saraivada de críticas dos donos da verdade contemporânea. Mas se é Caetano Veloso a inovar? Aí pode.
Leo Rocha quis se consagrar. É pecado? Escolheu a hora errada para apostar. O Treze dependia dele para empatar a série de cobranças de pênaltis contra o Botafogo e assim ter a chance de conseguir um resultado histórico. Eliminar o primo rico, na casa do primo rico, na primeira fase da Copa do Brasil.
Errou. Errar é humano. Ou Leo Rocha não é humano? Para alguns jogadores do Botafogo que, ao invés de consolar o companheiro de trabalho, preferiram tratá-lo como um animal enxotado, talvez não seja humano. Para alguns dirigentes do Treze, que o ofenderam e, segundo relatos, teriam até agredido o atleta no vestiário, Leo Rocha é sub-humano.
Quando, há um mês, Loco Abreu perdeu o pênalti que tirou o Botafogo da final da Taça Guanabara, foi claro e sábio na entrevista. “Desculpa pede quem rouba ou pega a mulher dos outros”. Usou um simbolismo para colocar o futebol no seu devido lugar. De diversão, alegria. Um jogo. Que não pode virar questão de vida ou morte ou de humilhação de terceiros.
Leo Rocha não pode ser apedrejado. Ele perdeu um pênalti. Por excesso de confiança, ganhou a desconfiança de uma torcida inteira. Mas daí a ser execrado…
Lembremos do colombiano Escobar. Morto em 1994 no seu país, depois de ter feito um gol contra que ajudou a eliminar a Colômbia na Copa de 1994. Uma comparação exagerada? Talvez. Assim como foi exagerada a condenação de Leo Rocha.
Que jogo lamentável estamos assistindo. Hipócritas x Intolerantes.
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