terça-feira, 6 de janeiro de 2009

O ódio dos déspotas

Jornalismo é um sacerdócio. Requer do profissional, exercer a verdade como matéria prima no dia-a-dia. Dizer a verdade nos tempos ditos “modernos”, contudo, paga-se um preço muito alto. E tenho sofrido com isso, mas nada que me deixe em baixa estima ou sem vigor para defender os reais interesses do povo. Aos déspotas, fica o julgo do Nosso Senhor Jesus Cristo.

Pois bem, ao longo de 23 anos de jornalismo, passei a conhecer um pouco da mecânica de funcionamento do poder político em Campina Grande. Não é muito diferente das cidades capitalistas brasileiras, de consumo exacerbado e de pessoas que se acham senhoras da liberdade e escravos da subserviência.

Só que aqui em nossa cidade, há um agravante. Uma turma de jornalistas ou pseudos deles, muitos que viram na Internet uma forma de saírem do ócio oficial, denigre pessoas de bem, caluniam e até fazem ameaças por e-mail. Tenho recebidos aos montes, obviamente, anônimos (a maior arma de um covarde é o anonimato).

Num deles, o déspota diz que vai contar quem é Josué Cardoso no Youtube, que possui fotos sobre minha vida privada e algo parecido. Minha vida é um livro aberto. Nada tenho a esconder. Sou separado, tenho duas belas filhas. Claro que errei em deixar um casamento, mas, nem por isso, sou inimigo de minha ex. Muito pelo contrário, é uma das grandes amigas que tenho na vida, um amor de mulher e de mãe. Talvez esse pobre de espírito tenha fotos de minhas participações em confraternizações jornalísticas ou num barzinho qualquer, coisa de homem com H maiúsculo.

Entendo que esse festival de críticas à minha pessoa tem tudo a ver com o novo Governo do nosso Cabeludo Veneziano. Estou sendo cotado para ser Coordenador de Comunicação da Prefeitura, cargo que já assumi interinamente por algumas vezes e, nem por isso, tratei ninguém com indiferença ou intolerância.

Até mesmo os que me criticavam na campanha eleitoral, levados naturalmente pelo calor do período, eu os perdoei e continuam sendo meus amigos, caso de Vanildo Silva, grande jornalista, com quem trabalhei no Governo Félix Araújo. Vanildo escreveu um artigo falando coisas sobre minha pessoa, mas nem por isso, nutro ódio por ele em meu coração. Estive com ele recentemente e, sem falsidade alguma, apertei sua mão e o tenho na minha cota como um rapaz inteligente e muito promissor para a categoria.

Enquanto vida tiver, tenham a certeza, jamais terei ódio de ninguém. Nas minhas orações, nas conversas com Jesus Cristo, tenho pedido que nunca seja um déspota; que saiba respeitar as incongruências da vida, aceitar o contraditório, amar as crianças, os animais, os mais velhos e, principalmente, ter forças para exercer minha profissão. Uma das mais belas e uma das mais perseguidas na história da humanidade.

Um déspota
Déspota
é uma qualificação dada à pessoa que governa de forma arbitrária ou opressora. Muitas vezes atingem o poder pelas vias democráticas ou movimentos populares, mas com o tempo busca enfraquecer as demais instituições, reger leis de interesse próprio e adquirir autoridade absoluta. É o mesmo que ditador, ou seja, o indivíduo que exerce todo o poder político sozinho ou com um pequeno grupo de pessoas sufocando seus opositores.


Déspota Esclarecido é uma junção do absolutismo com as idéias iluministas, recebem este nome pois são tiranos esclarecidos. Grandes déspotas esclarecidos foram: Frederico II, Catarina II, Marquês do Pombal e José II.
Grandes déspotas da História
Napoleão Bonaparte na França
Benito Mussolini na Itália
Adolf Hitler na Alemanha
Josef Stalin na antiga União Soviética
Oliveira Salazar em Portugal
Francisco Franco na Espanha
Mao Tsé-Tung na China
Floriano Peixoto, Getúlio Vargas e [Médici] no Brasil
Idi Amin na Uganda
Alfredo Stroessner no Paraguai
Fidel Castro em Cuba
Augusto Pinochet no Chile
Saddam Hussein no Iraque
Kim Jong-Il na Coréia do Norte

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