segunda-feira, 14 de abril de 2008

Não estava na lista?

Havia prometido que daria um tempo em falar de política e de políticos. Pois bem, vou cumprir o meu trato com meus leitores, dos poucos que existem, mesmo que seja Sérgio Almeida ou meu dileto amigo Pedro Freire, mas não serei omisso para expor meu ponto de vista sobre algum fato que mereça reflexão, aplausos ou mesmo repúdio.

E não poderia me esquivar em comentar diante das agressões patrocinadas pelo Governador Cássio em relação ao Sistema Correio de Comunicação. Nunca na história da Paraíba se viu tanta perseguição a um veículo de comunicação, apenas porque o grupo está levando ao conhecimento público notícias que são verdadeiras, levadas ao ar após investigações e todas referendadas pela boa regra jornalística, ou seja, informações com base em documentos judiciais ou investigações policiais.

Será que o episódio do Edifício Concorde (o do dinheiro voador) foi inventado pelo Correio? É evidente que o Sistema tem seus interesses políticos nessa história toda, até porque todo meio de comunicação é comandado por grupos políticos. Mas, convenhamos, nesse capítulo em particular, o Correio está em vantagem, justamente porque todas as denúncias nele veiculadas serviram de base para históricas decisões judiciais, exemplo dos casos da FAC e do Jornal A União, que resultaram em duas cassações do nosso Governador.

O que não se pode admitir é um Governador, filho de um homem que conhece muito bem o mundo jurídico, o poeta Ronaldo Cunha Lima (advogado), estar por trás de ações que objetivem calar o Correio. E o mais grave ainda, incentivar seus militantes a nutrirem ódio por um veículo de comunicação tão importante como é o Correio.

E o mais grave, resultado de tantos episódios de ataques ao Sistema, aconteceu nesta segunda-feira, 14, quando a repórter Michele Sousa foi barrada numa coletiva do Governador, na Granja Santana. O rapaz que estava na portaria disse que o nome de Michele não estava na lista.

Eu até felicito o confrade jornalista João Pinto, presidente da API, que está tentando contornar o caso, ao procurar o Secretário de Comunicação, Sólon Benevides. Segundo João, houve um mal entendido apenas. Brincadeira né...

Não cola essa história de lista. Imprensa não deve ser cadastrada para entrevista com Governador, com prefeito, seja lá quem for. Já há uma censura prévia quando se toma essa deliberação. Como diz aquele ditado popular, Papai Noel engana menino e nada mais...

Acabou
Soube que terminou a parceria entre os jornalistas Vanildo Silva e Apolinário Pimentel no Portal Rede de Noticias (http://www.rededenoticias.com/). Vanildo, segundo Pimentel, vai fazer parte de um grupo de jornalistas que vai atuar no esquema do candidato Rômulo Gouveia, que sonha em ser prefeito de Campina.

Dengue na Granja
Um cidadão ligou para a rádio Correio e disse que a repórter Michele Sousa livrou-se de uma fria, ao ser barrada na entrevista do Governador, na Granja Santana. Segundo o ouvinte, faz tempo que não acontece uma reunião no local, e diante das chuvas, bem que poderia haver algum foco de mosquito da dengue no local. Vai ver que o ouvinte tenha razão...

Rei Momo
Pisou na bola Rômulo Gouveia ao subir no trio do Chiclete com Banana, na Micarande, até porque tem criticado a festa. Quem não conhecia o Gordinho e também pela altura do trio que não possibilitava uma boa visualização, achava que se tratava do Rei Momo do carnaval fora de época. Quis tirar dividendos políticos, mas dançou literalmente Gouveia...

Última
Tá chegando a hora da onça beber água ou da vaca ir pro brejo....

Um comentário:

Pedro Freire Filho disse...

Essa com a Michele foi a pá de terra que faltava no enterro do governador. Que canalhice!!!