Vez por outra tenho visto alguns
comentários em minha coluna dando conta que eu estava próximo de perder a
“boquinha” na Prefeitura de Campina Grande.
Queria deixar bem claro aos navegantes
que a expressão “boquinha” não faz parte da minha conjugação de vida.
Sou jornalista desde o começo dos anos
80 (eternas saudades), quando passei num teste para ser desenhista do Jornal da
Paraíba, imaginem vocês.
Naquele tempo o jornal era editado nas
velhas máquinas linotipo, enquanto na redação debruçávamos ao romantismo das
barulhentas, porém essenciais, máquinas de datilografia.
Bons tempos aqueles – amigos que
conquistei – exemplo de Maciel Gonzaga (Editor); Fátima Melo (diagramadora e
hoje cantora no RN), Valter Lopes, Gurgel Júnior (superintendente); Perônico,
Jorge Lobato, William Tejo, Tarcísio Cartaxo, Seu Félix, Tó, Ivan Sodré,
Lourinha Dantas e Lourdinha revisora, Antônio Nunes, Socorro Lima, Alberto
Macedo, Gil Campos, Adelma Irineu; Josildo Albuquerque, Austriclínio e tantos outros
que me fogem da memória.
Depois passei por vários órgãos de
imprensa. E com um detalhe: por onde passei fui a convite para exercer a função
jornalística. Jesus tem sido comigo muito generoso e a Ele serei grato
eternamente.
Foi assim no Diário da Borborema, na
Campina FM, na antiga Rádio Cariri, na Panorâmica, no jornal A Palavra, na
Correio FM e depois na assessoria da CDL e depois da FCDL-PB, na gestão da
amiga Zouraide Silveira.
Minha primeira experiência na assessoria
do serviço público foi no final da gestão da grande figura humana e grande
profissional Vanildo Silva. Esse rapaz é amigo de todas as horas e nunca o vi
detratando pessoas de bem ou homens públicos de forma áspera ou desrespeitosa.
Minha história com Veneziano começou em
2004, quando o mesmo me convidou para integrar um programa da rádio apresentado
por Kennedy Sales, na Correio FM. O programa chamava-se “Campina, queremos te
ver Grande”.
Até o dia 31 de dezembro de 2012 serei o
Gerente de Imprensa da Prefeitura de Campina Grande e com as Graças do Nosso
Senhor Jesus, saio convicto que cumpri minha missão como jornalista.
Divulguei o que realmente de bom foi
feito no Governo Veneziano Vital do Rêgo. Claro que falhas existiram. Afinal de
contas, somos humanos e os erros fazem parte da nossa vida. Ou não?
Uma coisa é certa: Veneziano deixa um
acervo de obras importante para a cidade, apesar dos que discordam e acham, por
pura dor de cotovelo, que o jovem “Cabeludo” foi uma pedra na vida dos
campinenses.
E isso ele não foi mesmo! Tem obras em
todas as áreas.
Na minha humilde opinião, a maior
realização de Veneziano foi mostrar aos paraibanos que temos uma sociedade que
não se curva aos poderosos e que não é curral por inteiro de famílias que só
pensam nos seus próprios interesses e nada mais.
Avante Veneziano! Siga seu rumo que a
Paraíba lhe acompanhará nos seus próximos passos.
Felix 2013 para todos! Com “boquinha” ou
sem “boquinha”.